sexta-feira, junho 29, 2007

Coisas giras!

Resumo do meu estado físico:
Escoriações ligeiramente doloras em tudo o que é articulações, músculos e afins. Sim, ligeiríssimas. Moderadas, portanto.
Feridas interessantes das quedas aparatosas.
Dificuldade em tudo o que implique movimentos. Aqueles ditos normalíssimos.
E coisas assim.
Estou bonita, estou, estou.
Isto de andar a saltar muros, e a fazer corridinhas como se fosse uma égua de competição, deixam uma gaja que é uma beleza. Mesmo ali... no ponto.
Upa, upa!

terça-feira, junho 26, 2007

Queca e lazer

Existem diversos tipos de objectivos. Aquele que é mor nos homens crescidinhos, quando conhecem uma menina igualmente crescidinha e bem apessoada, ou nem tanto, é levá-la para a cama. Sendo que o “crescidinha” tem diferentes graus de aceitação.
Porventura, nem todos eles. Mas, de certeza que há uma quantidade significativa que figura para além da excepção à regra. Portanto, os Homens com H, que perdoem as minhas palavrinhas.
Ora, acontece que os meninos nos dias que correm, têm um poder especial de dialéctica que, a bem dizer, dá um toque perfeito àquele ar de figurino desejado. Fora esses, quando eles não são propriamente avantajados das proporcionalidades cobiçadas, normalmente são doutorados em discurso, nitidamente falacioso, mas que as moçoilas pouco atentas e com personalidade flácida, aderem com uma facilidade extrema. Ao que eles esfregam as mãos de contentes.
Depois, há ainda os bananas. Esses que, nem têm poder discursivo operacional, nem tão pouco devem um tusto aos paizinhos na hora da fecundação. Às vezes são boas pessoas. Ponto.
Adiante. Eles querem coisas sem compromissos, elas gostam de emotividade. É quase sempre assim. Quase. Para um homem é mais fácil uma noite de pura queca, só porque lhes apetece comer uma gaja e acabar num banco de trás no auge da testosterona. A sua natureza assim o dita e a sociedade é condescendente. Dão primazia ao prazer. Somente isso. É fácil envolverem-se com uma menina porque ela é bonita e porque gostam de ter uma colecção significativa de amigas das amigas, às quais já deram a volta. Eles fodem porque sim. Não estão muito virados para ah e tal, amor. Depois, traem com uma facilidade extrema, mais depressa do que o tempo que uma dessas senhoras da elite, demora fazer um botoxe. Mas meus amigos, a piada está em ser-se fiel, o resto toda a gente consegue. Quando não gostam, no verdadeiro sentido do termo, mas a moça até nem lhes é indiferente, fazem fitas ao perceberem que estão a ser tratados com indiferença, aliás como merecem. Sentem que a atenção que lhes é dada é posta em causa, e ficam de beicinho pendurado. Telefonam, mandam mensagens com boquinhas e propostas indecorosas, só porque sentem que o seu bibelô de estimação, corre risco de não estar mais ali à disposição do amo quando ele muito bem quer e lhe apetece. Eles, quiçá, apaixonam-se por uma mulher depois a terem conseguido levar para a cama. Raramente, muito raramente, é o inverso que prevalece. E se não conseguem à primeira, insistem porque lhes dá pica verem até onde elas resistem. Fazem disso um jogo de diversão até saírem vencedores com o Óscar de mais melhor bom.
Ora, quanto a elas, normalmente, e frise-se o normalmente, o cenário é um pouco diferente. É muito mais fácil apaixonarem-se por um homem sem terem tido, à priori, nada com ele. Se calhar falamos mais uma vez de natureza. Não sei. Podem até rejeitar um convite, porque tem outro na cabeça e não lhe parece correcto. Não sei, sinceramente, até que ponto essa atitude é a mais coerente, mas já a vi acontecer tantas vezes que lhe perdi o conto. Parece um bocadinho a tragédia de Édipo, mas quase nunca falha. Aqui, falamos, mais uma vez, da sociedade.
Se, numa noite um homem se relaciona com duas mulheres ou anda com duas ao mesmo tempo, os amigos logo reafirmam que ah, isso é que é de macho! Se for uma mulher é logo intitulada de grande puta! Logo aqui, a sociedade discrimina desmesuradamente. Mas, quer num caso ou outro, é de uma falta de carácter insuportável.
Portanto, e porque já me estou a alongar em demasia, para eles é mais fácil ter uma relação de uma noite e descartá-la no dia a seguir. Como dizem os Expensive Soul: “Para mim é uma queca, para ti é lazer/ É só esta noite, depois disso acabou/ Amanhã dou de fuga e tu não percebes porquê.”.

Xutos... eternos xutos!



Xutos e Pontapés - circo de feras

segunda-feira, junho 25, 2007

A avó dos meus irmãos foi hoje a enterrar.
Estas cerimónias, deixam-me sempre a mente artilhada de um invólucro que custa a digerir. Muito mesmo.
E hoje foi, especialmente, esquisito.

domingo, junho 24, 2007

Homens, esses seres tão estranhamente abonados!


Homens, homens… esses animais tão estranhamente abonados!
Só esta pequena elucidação, daria azo a especulações tacanhas. Ou nem tanto. Seja como for, hoje apraz-me dizer destas coisas.
Portanto, aqui ficam alguns factos:
Abonados porque a sociedade os favorece.
Abonados porque nos dão a volta com pinta (às vezes!)
Abonados porque são cabrões e ninguém lhes chateia a cabecinha.
Abonados porque reclamam atenção, mas são incapazes de a retribuir dignamente.
Idem.
Dass, pah!!!
Mas sobretudo abonados porque nos têm a nós mulheres.

sexta-feira, junho 22, 2007

As vans dão-me revolta intestinal!



Ora o relógio roça quase ali na uma da manhã. Antes de ir dormir, queria deixar só a seguinte frase:
CHACINA ÀS VANS!
Ah pronto, acho que era isto.
Agora já posso ir. É que tava engasgada e tossir de noite é chatinho.

quinta-feira, junho 21, 2007

Telegrama


Queria escrever, ponto.
Mas tenho preguiça, reticências.

terça-feira, junho 19, 2007

Era só uma coisinha...


... tenho os olhos semiabertos a mendigarem sono. As sinapses no auge do suplício. O corpo dormente e a mente hibernada.
E é assim. Esta semana é chata. Muito chatinha!

domingo, junho 17, 2007

Exames e outras tantas coisas mais


Esta semana foi inteiramente dedicada ao estudo. Ao desgaste de passar pelas mesmas páginas, pensando que daria um jeitão haver micro chips clandestinos algures na mente.
Houve permissões, esporádicas, para me lembrar que a vida é lá fora, longe das paredes do meu quarto e do marcador que serviu de risco para o aglomerado de coisas que vão ser postas à prova.
O cérebro anda a mil. Contas e mais contas, dessas que fazem uma certa comichão ao ego. Tentativa de empinanço de teorias, factos e outras coisas mais. Tantas que me trocam as voltas às sinapses.
Arranca amanhã a primeira fase dos exames nacionais. Lá estarei. Português está mais do que feito, mas pode melhorar.
Amanhã é desporto, quinta-feira é o exame de matemática. Vou a ferro e fogo. Com a artilharia possível e imaginária. Na tentativa de arrancar da pauta, mais do que uma nota, mas um adeus premeditado àquela escola, na busca de outra. De outras, porventura. De mim. Do mundo. De tanta coisa...
Ao menos o tempo está, estranhamente, fresco. Ainda bem.
A todos os que partilham desta pressão de uma maneira ou outra, aqui fica o meu apreço. Vamos lá derreter com isto.



P.s: Este post vai inteiramente dedicado a ti, Dani! =)

sábado, junho 16, 2007

Projectos desses que valem a pena

A propósito do sentido lato da palavrinha, solidariedade, a minha escola organizou, há uns dias, uma coisa nunca antes vista por aquelas paredes. Ora nada mais, nada menos, do que um concerto para angariar fundos para um ex aluno que devido a um acidente, foi atirado para uma cadeira de rodas.
Com a adesão estrondosa de todos os que quiseram/puderam pagar cinco euros de entrada para ver algumas bandas que costumam animar as noites das aldeias, reuniu-se uma boa quantia.
Ontem por mero acaso, vi o miúdo lá na escola. A cara é-me, de todo, familiar. Nunca privei um diálogo com ele. Nunca calhou. Mas ontem, reparei que as mãos estavam mais curvas do que o habitual, analogamente às costas. Enquanto falava com os professores, os olhos dele percorriam aquele espaço que os pés devem conhecer de cor.
Espero, sinceramente, que voltem a conhecer. Um bem-haja a toda a gente que tornou possível esta causa. Acho que é daquelas coisas que valem a pena e que ressuscitam, de alguma maneira, a esperança num mundo melhor.

sexta-feira, junho 15, 2007

Ah ganda MIRIJIAM!

Há bocado, numa conversa banal ao telefone, uma amiga dessas que valem a pena, fez-me soar aos ouvidos o seguinte:

"Preciso urgentemente de um namorado, mas não é para gostar dele, só para f....!"

Enfim, só esta pérola de miúda me faz soltar gargalhadas em público, dessas que ferem a susceptibilidade alheia!
ÉS A MAIOR!
Tenho dito... :D


Simon Webbe - After All This Time
Uma música.
Um cantinho.
Momentos.
Pessoas.
Uma vida, ou quase.

quarta-feira, junho 13, 2007

Em dia de Sto António... PARABÉNS MÃE!!!

Mãe há só uma. A minha faz hoje anos.
Tive o privilégio de passar o dia com ela. Almoçámos num restaurante especial em família, à medida dela e da grande pessoa que é. Depois, passeámos por sítios que outrora foram reais e que hoje estão submersos numa realidade que roubaram à gentes que lhes davam vida. Descobri imensas coisas, aprendi outras.
Mas, sobretudo, dediquei o meu dia à pessoa que se dedica a mim há dezanove anos, sem excepção. Foi inteiramente merecido!
Um enorme beijinho para ti, mãe!

terça-feira, junho 12, 2007

O gosto de viver


A minha avó tem oitenta e seis anos. Pesam-lhe os olhos azuis, húmidos, de quando em vez. Notam-se rugas que já foram sorrisos desmedidos. Tem as mãos ásperas e corroídas pelos anos de labuta, e alguns ossos que, só voltaram a estar unidos, pela teimosia de continuarem a suster o corpo. O seu rosto está polido e cansado de olhar o horizonte, sempre com a perspectiva de quem espera um amanhã com incerteza de ele chegar. Tem medo que ele não chegue; o mesmo que lhe faz tremer a vista. Tem medo. Muito. Sabe que se as pálpebras fecharem, levam consigo as histórias que ela trouxe ao mundo e roubam-lhe pedaços que o mundo lhe deu.
Aqui no campo sempre foi assim. Respira-se muito mais do que ar que nos invade os pulmões. Ela sabe bem que sim. Ninguém lhe ensinou, mas sabe. Talvez seja isso que procura quando se perde no meio das ervas, se senta sobre elas e vagueia, com um raminho na mão, por um outrora que agora é só memória. Perde-se nessas viagens e quando a chamo, custa a responder. Não sei o que recorda, talvez os comprimidos lhe tragam a adrenalina e o gosto de relembrar o perdido. Gosta de fotografias, e de outras tantas coisas banais, talvez por lhe apaziguarem o esquecimento.
O coração já bate a medo, com a impiedosa certeza de que o som que ele lhe traz, a conta-gotas, será eco quando ninguém esperar ou quando toda a gente desesperar. Mas ela teima. Não pára. Quer mexer e remexer a terra que a viu nascer. Quer fruir com o suor que lhe escorre pelas estrias dos três filhos que trouxe ao mundo, e com o sufoco do marido que enterrou há largos anos. Mas continua. Sempre o fez. Mais ou menos coxa.
A dimensão deste peso, poderia exceder qualquer bengala, que lhe carregasse as peripécias de uma vida inteira por contar.
Só não corre porque as pernas têm um peso insuportável. Mas sei que fecha os olhos e voa. Trava uma batalha diária para acordar da noite em que se deitou na véspera.
Sonha muito, às vezes acordada outras vezes nem tanto.
Está-me, impreterivelmente, no coração. No mesmo que bateu, bate e baterá; inúmeras vezes, pasmo das certezas que lhe encontra.

sábado, junho 09, 2007

Verdades "verdadinhas"

"Ensina-lhes que sejam valentes, para um dia virem a ser julgados como covardes!
Ensina-lhes que sejam justos, para viverem num mundo onde reina a injustiça!
Ensina-lhes que sejam leais, para que a lealdade, um dia, os leve à forca!"

In Felizmente há Luar.

sábado, junho 02, 2007

Dueto desses que valem a pena



Mafalda Veiga e Jõao Pedro Pais: ''Paciência''
Há músia portuguesa que vale a pena ouvir. Também temos coisas boas. Este dueto é um exemplo.

sexta-feira, junho 01, 2007


Estou, assim, à espera. De uns instantes arrancados a quase nada. A ti. A mim. A tanta coisa. Talvez até a uma imensidão de pedaços amputados, que parecem inteiros. Só não o são, porque não estás lá.
Parece que tudo vai num sopro, só porque o pensamento me leva para tanto lugar. Poderei ser movediça, mas rejeito arrastar-me. Não quero ir sem causa. Para isso, prefiro ficar sem motivo num qualquer pôr de sol. Por aí. Sabe Deus onde, provavelmente em lugar nenhum. Só ao prazer das imagens que correm velozes, acenando-me numa despedida fortuita. Deixá-las ir é imperativo. Ficar é necessário. Respirando, também se sente muita coisa. Tanta que lhe perco o conto.