sexta-feira, março 28, 2008

Porque os cães também morrem...



Dava-se pelo nome de Farrusco. Era grande, branco e um amor de cão. Tinha uns quize aninhos, ou mais perto dos vinte. Não sei precisar. Morreu esta manhã de velhice, essa crónica espécie de coisa, que o tempo não renuncia. Coisa ingrata, isto da vida.
Andava cá por casa desde os primórdios da minha lembrança como pessoa. Na escola primária, servia de pretexto para eu, no auge da minha inocência, afugentar os putos metidos a estrela. E hoje, puff, lá se foi. Mas morreu com liberdade, tanta que caiu e não mais se levantou.
Voltei a ter uns tramados sete anos.

Um comentário:

Anônimo disse...

tadinho. nestes momentos não há palavras apropriadas. que descanse em paz é o que posso desejar.*