terça-feira, outubro 05, 2010

Duas décadas e piques



Um centenário da República, duas décadas e três anos meus. Um dia passado entre as pessoas que gosto. Um dia de beijinhos, felicitações, de memórias. Um dia, normal. Mas bom. Muito bom.
Dei comigo a pensar, que, pela primeira vez, a minha avó não está cá para me dar aquele beijinho, como só ela sabia. Nem está ela nem os olhos azuis, o sorriso. Agora, mais do que nunca, sente-se pelo que ficou.
Obrigada a todos pela lembrança. Servivam-se do bolinho :)

terça-feira, agosto 17, 2010

A preguicita das férias

Quando se está de férias, fica-se num estado Zen total, onde a vontade de fazer algum é aniquilada pela liberdade de horários e de afazeres. Para juntar à festa, se somos estudantes, elas esticam e invejam as mentes alheias. É muito, muito bom.
Sol, praia, amigos, acampamento, noitadas, concertos, rio e, claro, um ou outro excesso. Como alguém diria, habituava-me bem a esta vida.
Tenho dito!

domingo, julho 11, 2010

Relíquias


Há mesmo coisas fantásticas, não há?;)

quarta-feira, junho 23, 2010

Pensamento do dia

Depois de uma ida à Capital, basicamente para bater pé, ganhar umas varizes extra e cultivar esta coisinha de se ser mulher, apraz-me dizer o seguinte.

A obrigatoriedade de comprar um vestido é pior do que escolher um homem: anda-se muito e acerta-se pouco.

Tenho dito.

segunda-feira, junho 21, 2010

Sobre o Saramago

Não será, de todo, o tipo de autores que perfazem o meu estilo preferido, enquanto seres em si. Mas há um facto inegável: deixou obra. Mais ou menos polémica, mais ou menos produtiva.
O primeiro livro que lhe conheci, foi o "Memorial do Covento" a propósito das obras que nos incutem no secundário. Mas há imposições férteis e esta foi uma delas. Seguiu-se o "Ensaio sobre a Cegueira" e uma série deles, que li num contexto não obrigatório.
Não lhe conheci muitas entrevistas, falas ou dizeres. Porém, gosto do que escreve. Não tanto de como escreve, mas do que retrata. Do jeito ímpar para a escrita. Do sarcasmo, por vezes, certeiro. Falta-lhe a ortodoxia da pontuação e sobeja-lhe a mestria de uma vida cheia. Acho que quem escreve com calos, o faz, senão melhor, de certo de forma bem distinta.
É que, isto de escrever, fica para quem sabe. A leitura, essa, para quem quer.
Vai o homem, fica o rasto de si. Por essas e outras tantas razões, está de parabéns.

quinta-feira, junho 10, 2010

O dez de Junho



Este senhor, decerto, já terá dado umas belas voltas no túmulo com azia ao novo acordo ortográfico. Ainda assim, hoje é o nosso dia colectivo. O português de Portugal.
Somos assim: pequeninos e à beira mar plantados, mas imensamente portugueses. Creio que assim será sempre.

quarta-feira, junho 09, 2010

Conversas

Sem saber como, ela disse-lhe o que lhe ia na alma, a uma velocidade que não consegui sequer conter, um segundo que fosse. Deu por si a acabar uma frase que julgara morrer-lhe no subconsciente.
- Foste a minha maior aposta e o meu erro. Aposta por te ter deixado entrar na minha vida e erro por me ter apaixonado. Mas até para apostar é preciso regras e a nº 1 é tirar-te do lugar que ocupas. Life goes on, darling *