domingo, dezembro 28, 2008

Uma...de muitas!


Eu confesso. Caixinhas destas foram responsáveis pelo maior dos meus pecados mortais:a gula!
Mas, hão haver poucas coisas que dêem mais prazer que isto. Tenho dito.
Boas festas=)
P.s:Este é o meu presente para vós*

sábado, dezembro 20, 2008

Huuummm... Gosto!=)



Linkin Park - Leave Out All The Rest

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Diria Eugénio de Andrade

"Voa coração. Ou então arde."

sexta-feira, dezembro 12, 2008

O lado bom de se ser cobaia

Hoje, tive uma manhã diferente. A pedido do professor de Anatomia que, aproveita e é também médico nas horas vagas, fui ao Hospital servir de cobaia para me fazerem uma ecografia à região abdominal. Quem a fez, foram os tenrinhos da máquina mágica que nos vê por dentro, mesmo não sendo a Blimunda. Enfim, adiante.
O cenário era interessante e tornou-se ainda mais, quando no meio das seis batas brancas, se destacou uma em particular. Não, exactamente, a bata. Claro. O que estava por detrás dela é que enche as medidas a qualquer menina com bons gostos. Pude olhar, à socapa, como quem não quer a coisa, que o espécime tão avantajado da classe viril tinha pendurado o nome de Pedro, num daqueles pseudo placares indentificativos. O tal, tinha um sorriso de fazer embabascar, uns olhos divinais e, imagino eu, o que estaria por debaixo da inconveniente bata branca.
A primeira a começar a ecografia foi uma senhora, por ventura também ela bem apessoada, mas passou-me ao lado. Entreti-me a ver o coração bater e os orgãos que estavam para lá escondidos. Depois, passou o testumnho ao Pedro que se tinha voluntariado à priori. Eu bem tentei continuar a olhar para os meus lindos orgãos, mas, como decerto se compreende, não era bem para o ecrã que a minha atenção estava voltada.
Não é fácil ver-se por aí uma pessoa inteligente, com sentido de humor e características físicas de fazer parar o trânsito. Disse-me que tinha um estômago grande, um baço acessório(um e meio, portanto, que o acessório é pequenino e parece que dá um jeitão na resistência a infecções), um fígado muito bonito e por aí adiante. De vez em quando, lá vinha o professor Eduardo espreitar e ensinar como se fazia. Durou uma hora o meu prazer de apreciar as coisas belas da vida, algumas está claro.
Resumindo, saí de lá com um treino imenso de expiração/inspiração, umas costelas quase fracturadas com tanta precisão e, bom... e.... com um rosto que dificilmente esquecerei. Tive uma hora para guardar os caracteres, espero que a minha memória tenha feito um serviçinho jeitoso. Por enquanto, vou suspirando por aí e de cada vez que passar por perto do dito Hospital. Hummm!
Se houver por aí mais precisão de mais sessões destas, sou a primeira a dar o nome. Garantidamente!
P.s: Pedro, andas por aí?;)

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Pequeníssimo

" A dose certa diferencia o veneno do remédio!" Paracelso

Nunca estive tão de acordo. Palavra.

sexta-feira, novembro 14, 2008

Parabéns

Reparo que, hoje, a minha avó tem as mãos especialmente ásperas. Não sei se por o corpo lhe adivinhar que faz oitenta e sete anos e reclamar descanso, se por lhe doer tudo e ter a alma, às vezes, perdida na anestesia de si.
Passou o dia soalheiro a espreitar para a rua, talvez, à espera de um pingo de eternidade que a prenda à vida. As recordações, devem fugir-lhe para dar lugar às queixas. Mas não se cansa de viver, e isso eu pude aprender com ela.
Parabéns avó.
Um beijo, daqueles que te dava com cinco anos. Lembraste?;)

domingo, novembro 09, 2008

Então...



Às vezes pergunto-me como é que ainda fazes parte da minha vida. É para isso que as respostas retóricas existem, para entreterem a mente, roubando-lhe o espaço de outros porquês.
E do alto de si, diria alguém com o maior dos sorrisos: life goes on.

terça-feira, novembro 04, 2008

Banalidades




Per7ume - Intervalo

Algumas músicas, são como aquelas pessoas especiais em que vale a pena investir. Por serem autênticas, desde as simples banalidades.

Esta é uma delas.

sexta-feira, outubro 10, 2008

...


Há uma coisa da qual eu não abdico. Não devemos ser idiotas ao ponto de querer o todo, mas o suficientemente ambiciosos para saber exigir as partes. Só isso.

domingo, outubro 05, 2008

Hoje é o MEU dia!

Ora bem, parece que é hoje o dia.

Somo vinte e um aninhos.

Obrigado a todos os que se lembraram da data. É nestes momentos que nos sentimos especiais! =)

5-10-1987*

sexta-feira, outubro 03, 2008




"Hoje quando acordei pensei numa coisa muito importante: não conheço ninguém completamente feliz!"


P.s:encontrei algures por aí.

Wiiiiiiiiiish!



Pink Floyd - Wish You Were Here



Só. Somente.

sábado, setembro 27, 2008

Panorama

Depois da semana intensiva de praxe que passou, tenho a dizer que me habituava lindamente a esta vida!
Momentos que ficam e, quando se alinha, sabe ainda melhor. Muito melhor. Até mesmo aqueles biscoitos de cão e o óleo de fígado de bacalhau. Um mimo!
"A olhar para o chão já...NÃO RI!!!" (Essa parte não consigo, juro que não!)
Rir. Rir muito, é o melhor remédio. Dizem as vozes mais altivas que vou a tribunal de praxe precisamente por isso. Cá estamos.
Adorei!
Venha o curso, vamos ver se estará à altura das praxes.

sábado, setembro 20, 2008

Gelei. Ibernei. Levei a alma comigo. Mas o ego ficou e a dignidade também. Porque, esses, são invioláveis. A minha identidade não se vende assim, não se vai assim. Não há cirurgião mais perfeito que o tempo, a minha avó sempre me o disse. E não se engana, por um minuto que seja.
Além disso, nem sequer há marcas que fiquem só por ficar. Se a vontade não as quiser, são orfãs. Sem rei nem rock. Sem nada. E sem pão, o mundo não gira. Nem o dos pensamentos vãos.
É assim que vão ficar, esquecidas no pó. Quando alguém se atrever a mexer nelas, desiste de imediato, pelos centrímetros de resistência que vai encontrar.

domingo, setembro 14, 2008

Nota

Entrei em análises clínicas em Castelo Branco, a última opção. Podia ser pior, mas não sei até que ponto é bom.
By the way, para a segunda fase, cá estamos.

sábado, setembro 06, 2008

Noites

Cá entre nós, há noites de convívio que valem por cem anos de existência. Então se forem em sitios especiais e com as pessoas certas, a fasquia sobe para os mil.
Foi aurora e nós lá, com o reflexo da lua espelhado na água. Cansei-me de contar as estrelas, depois de horas a fio de conversa. Nem a maresia matinal de uma manhã de Setembro incomoda a pele, ainda habituada a noites de Verão, quando existem momentos destes.
Alguém disse: "Estas são das melhores coisas da vida".
E, disso, eu nunca duvidei.
Amei!

sexta-feira, setembro 05, 2008

Marca registada


E há isto a dizer: O caralhinho é que os olhos não comem, mas é!!!

(...)



terça-feira, setembro 02, 2008

Nota

"Wake me up when September ends!"

sábado, agosto 30, 2008

Factos


Ora, factos são factos.

quarta-feira, agosto 27, 2008

Luas

Nós mulheres é que temos TPM, é que temos o carimbo de bicho refilão, mal humorado e bla bla bla.
Mas, às vezes, temos que ter uma paciência para aturar os homens, que é dose. As luas deles conseguem exceder as nossas a olhos vistos.
Birras à parte, cá estamos.
Life goes on...

sábado, agosto 23, 2008

Pormenor

A memória visual dos senhores que picam os bilhetes nos comboios, surpreende-me. Raramente pedem o bilhete duas vezes. Há ali qualquer coisa muito bem estruturada. Passam os olhos por caras e caras, e sabem exactamente às quais já foram picar o bilhete. E raramente falham o alvo.
Gostava de ter esse preciosismo em algumas outras coisas. Palavra.
Pormenores, portanto.

quarta-feira, agosto 20, 2008

Haja apetite!



Esta tive de roubar aqui.

Condiz com o meu espírito. Hoje devorava tudo. Tudinho.

sábado, agosto 16, 2008

...

Não é fácil. Tu sabes. Não é fácil dizer-te que não. Oferecer-te resistência quando a alma reclama tudo aquilo em que me fazes perder e, às vezes, perder-me de mim. Quando te reclama a ti. Há mágoas que o vento não leva. Moem e voltam a moer. Latejam em pedido de socorro. Mas ninguém as ouve. Estão enraizadas num qualquer momento de nostalgia profunda e não reconhecem a saída, se é que poderiam alguma vez sair. Também sair para onde, se num outro qualquer sitio não teriam razão de existir.
Apertas-me a mão como só tu sabes. Acaricias-me a pele num puro momento de entrega, sem porquês. Não tens noção que a alma também sua de tanto desejo. Disso eu sei. Fizeste-me descobri-lo, quando fomos amantes e fizemos do mundo nosso cúmplice. Mas um dia, num desses beijos esquecidos, num desses momentos que um dia foram só nossos, vais sentir do que falo. Do que sinto. Do que sou.
Sentir-me-ás, porventura, num sussuro de memórias que te assaltam. Só porque te fazes de forte, para não ceder. Só isso.

terça-feira, agosto 12, 2008

Era isto. Só.

"Penso todos os dias nisto. Que um dia te vais lembrar de mim. Não quero que seja agora. Não quero que seja já. Espero que seja daqui a uns cinco anos, quando só falarmos duas vezes por ano, e daquelas conversas aborrecidas de dois minutos. Olá. Tudo bem? Estás feliz? Óptimo! Vais procurar-me, tentar descobrir-me como dantes. Vou sorrir de novo, notar que estás tão longe, já tão longe de mim. Do que eu sou, do que eu fui. Do meu sangue, dos meus ossos, e daquele líquido transparente que corre de mãos dadas com o amor e que todos os dias nos massaja o corpo."

Daqui

sexta-feira, agosto 08, 2008

Huuuuum!

Porto Covo*

Uma semana no SW, vale por um ano inteiro de ausência. Acreditem!

sábado, julho 19, 2008

Coisas belas

"Ela diz.
Apaixonei-me por ti.
E ele ouve-a,
Mas não diz nada.
Ele sabe
Que nada puderam fazer
A não ser acharem-se
Um dia
Apaixonados.
Ela por ele.
Ele por ela.
Sabem que foi
Assim que aconteceu.
Ele sabe.
Ela também.
E desconfiam,
Um e outro,
Desconfiam
Que não podia ser
De outra maneira."


Daqui

sexta-feira, julho 18, 2008

Coisas boas



Eu juro. A sério que juro. Não pedia mais nada. Era só esta coisinha mai fofa, agora. Já! Mas o homem dos gelados ainda não veio cá prestar auxílio.

Assim sendo, numa noite quente e apetecível como esta, vou dar um giro. Pode ser que me echa o olho, estas coisas. Ou outras melhores. Disso não sei.

Há festas e festas. Hoje é daquelas que apetece. É o cheiro. São as pessoas. É a cerveja. O vento quente. As conversas jogadas fora. Dir-se-ia que são coisas de gaja. Talvez. De vez enquando, o ego também as reclama.

quarta-feira, julho 16, 2008

=)


Tadinha, morreu estes dias, tísica. Não deve ter achado muita piada ao ambiente cá de casa. E o Serge, sempre atento, fez-lhe um funeral à altura.
Portanto...há a concluir que, efectivamente, podes começar a procurar a substituta. =)
Amen!!!

segunda-feira, julho 14, 2008

Pancas

A de hoje, traduziu-se na necessidade imensa de comer fiambre de perú como se o amanhã não viesse.
Há dias assim, pronto.

sexta-feira, julho 04, 2008

Pitas endiabradas

Ainda sou do tempo em que eram os galãs que vinham meter três dedos de conversa, nos convidavam para um cafezinho, um cinema. Pipoca aqui, pipoca a ali. Nos faziam a corte, portanto. Talvez por isso, não consiga conceber a ideia destas miúdas que fazem todo esse papel.
Eu não gosto das coisas nesses termos, não gosto de bater couro. Não me dá gozo nenhum. Ponto. Gaja que é gaja tem de ter brio pessoal. E essas coisas, meus amigos, guardo inteiramente para vós. Não é uma questão de orgulho nem de preciosismo. É apenas uma perspectiva. A minha.
Fazer a corte a um homem é aborrecido. Chatinho, eu diria. É muitíssimo melhor dar uma tampa, do que levar com ela e isso é ponto assente. Além do mais, uma mulher tem qualquer coisa que precisa de ser conquistada. De andar de volta. De conversas da treta mas que alimentam o ego.
Estas pitas surpreendem-me. Eu com a idade delas, há uns cinco anos, coisa menos coisa, não me revejo nada assim.
Agora ora são as roupas muito in, ora a personalidade idem idem. Ah e tal, pai arranja aí dez euros que a Carolina faz anos, depois é a Rita, a Joana, o Duarte e afins. E estende-se a passadeira para as noitadas repetidas de loucura. Experimenta-se de tudo e faz-se de tudo. O fígado, esse, cedo se habitua a essas andanças e às figurinhas.
Ele é as unhas amarelo pirili. Ele é quero porque quero esta mala que é da quicksilver modelo XPTO igual à da Mariana. Caso contrário, a menina amua e fica sem comer dois dias, enquanto esconde a pílula na gaveta da mesa de cabeçeira. What the fuck?!
Ah és tão lindo, dás-me o teu número??? Vamos dar uma volta ali atrás?! Perguntas não retóricas, sublinhe-se. Dois ou três palavrinhas e a coisa dá-se. É um mexe aqui mexe ali. No fim soma-se o serviço completo sem perguntas de maior ou grandes atritos. No outro dia: olá, tudo bem? Amigos como sempre, ou como nunca, "amiguinhos", isso... Bom isso, só quando apetece. Quando a libido reclama saciedade, quiçá. Caso alguém se faça de esquisito(a) num desses momentos de saciedade, também é simples. Faz-se um intervalo, para entrar em cena mais duas ou três ou mais dois ou três, depende do lado da questão. E depois retoma-se os andamentos fortes.
Assim, também os animais são pessoas. Não há conquista. Não há picanços. Nada. Zero. É o toma lá dá cá e siga a marcha.
Oh minhas lindas, venham duas semanas para ao pé de mim que eu ensino-vos a diferença entre ter graça e cair em graça. É que as meias lecas também podem ser gente. E é bem mais giro. A sério, com jeitinho, nem custa assim tanto.

sexta-feira, junho 27, 2008

Machões. Ou quase.

Há uma diferença entre ser otário e passar por parvo, mas saber muito. O Zé- Zé Camarinha é um bom exemplo. É um tipo depravado, mas objectivo. Tem noção que sabe engatar gajas, dizer o que elas gostam de ouvir, dar-lhes a volta. Mas isso não lhe retira o título de otário. Daqueles com ó grande.
Agora lembrou-se de lançar um livro. “Zé-Zé o último machoman”. Toda a gente pode escrever, deste que tenha assunto. É um facto. Agora a qualidade do mesmo, já é outra conversa. Apesar disso, confesso que tenho alguma curiosidade em ler o dito cujo e o motivo é simples. É que o dito senhor poderia ser muito bem o protótipo dos solteirões.
Por três motivos: são cabrões, galãs e falsos moralistas. É que o senhor está a ficar velhote e antes que perca a fama, que é uma coisa tão volátil, convém salvaguardar o título de machão.
Esta coisa de se ser machão é complicada. Nós mulheres não gostamos de panhonhas é ponto assente. Tem de haver um toque de virilidade, só um cheirinho não chega. Porém, não é menos verdade que detestamos gente convencida. O meio-termo, na teoria, é perfeito. Isto porque, lá no fundo, são os narizes empinados e os seguros de si que nos dão alguma pica.
A parte má é que eles têm demasiada noção disso. Um homem convencido, é um osso duro de roer mas interessante de dobrar. Principalmente quando apanham este tipo de feitio, mas em mulher. Aí, sim, gosto de ver. Porque não é a parvinha que se derrete toda como um caramelo. Aí, é um para um. Ponto.
Vá lá, corram para as livrarias. Esfolem-se, arranhem-se, mas só em extrema urgência, mas comprem um exemplar ao senhor. Ele agradece. Além do mais, o vosso filho pode ser o próximo a precisar. Ah, e com um bocadinho de jeitinho, ainda levam um autógrafo. Se forem menina, cheiram-se que o local do mesmo, é facultativo. Bom, mas isso já são pormenores.

sexta-feira, junho 20, 2008

...



Todos os dias deveriam ser assim. Os que não fossem, ao menos que o imitassem.

P.s:Roubada, descaradamente, algures pelo google.

terça-feira, junho 17, 2008

Dizeres

"Deus não tem a mão esquerda porque é à sua direita que se senta os seus eleitos, e uma vez que os condenados vão para o inferno, à esquerda de Deus não vem a ficar ninguém. Ora, se não fica lá ninguém, para que quereria Deus a mão esquerda? Se a mão esquerda não serve, quer dizer que não existe. A minha mão não serve porque não existe, é só essa a diferença.Talvez à esquerda de Deus esteja outro Deus. Talvez Deus esteja sentado à direita de outro Deus, talvez sejamos todos Deus sentados. E Baltasar rematou: Então eu sou o último da fila, à minha esquerda é que não se senta ninguém, comigo acaba-se o mundo."
Memorial do Covento- José Saramago

segunda-feira, junho 16, 2008

Serviço de lembrança ao domicílio, precisa-se!

Mas alguma alminha, lembra ao digníssimo S.Pedro que estamos, efectivamente, em Junho?!
É que o sr. anda meio trocado das ideias, e qualquer dia a malta começa toda a tirar férias em Dezembro para ir bronzear-se para a praia.
A sério, não há condições!

sexta-feira, junho 13, 2008

Parabéns

Haveria muito a escrever, a emendar e voltar a escrever. Porém, poderei dizê-lo também assim:

Feliz aniversário, mãe. =)

quinta-feira, junho 12, 2008

Pronuncio

"Podes dizer ao mundo inteiro que estas letras são tuas. assim como os desenhos que fiz, os espaços que deixei. Podes dizer a toda a gente que umdia te amei e que foste tu quem me fez poeta. Podes nadar em orgulho ao saber que todos os copos que bebi foram por ti. Que os cigarros que fumei ansiosa e apressadamente foram pela saudade do teu corpo. Quando falarem de raios e relâmpagos, de trovões e de tufões, vais poder dizer que fui eu quem fez a China, quem ergueu muralhas e deitou as lágrimas de sangue. Quando te perguntarem se um dia me conheceste, diz que sim. Responde um afirmativo de poder e de vontade. Podes deixar o medo do conhecimento alheio, agora que te sou realmente alheia. Quando um dia o mundo se desfizer verdadeiramente em estações trocadas - o Verão pelo Outono ou o Inverno pela Primavera - aí podes descansar. Podes contar à galáxia e aos seus sobreviventes que, meu eterno desconhecido, um dia me fizeste rainha."


José Eduardo Agualusa


Daqui

terça-feira, junho 10, 2008

House

Se há série que gosto imenso de ver é o House. Ontem, acabou mais uma "ronda" para minha infelicidade. E bem a jeito das coisas fabulosas, acabou em beleza.
Há coisas que nos metem a pensar e muito. Alturas em que, nem o estatuto mais elevado, nos livra do sofrimento. Eu gostei. Que venham mais.

P.s: Aquele Jesse Spencer, meu deus... que obra da Natureza!!! OMG

sábado, junho 07, 2008

Invenções

A melhor invenção a seguir à roda... e à pílula... vá, e ao comando da televisão, e às low-cost, e ao adoçante, e ao calçaozinho na praia, e às pipocas no cinema, e à coca-cola... logo, logo a seguir... foi esta frase:

"Prefiro um cabrão assumido, a um falso moralista!"

É isto...é!

domingo, junho 01, 2008

(...)

Definição de seita:

Indíviduo do sexo masculino, extremamente limitado, e com espasmos raríssimos de inteligência, que não a animal.

Era isto.

segunda-feira, maio 26, 2008

Selvajaria e afins

Não é meu costume, mas hoje equanto lanchava entreti-me a ver a rubrica "Calor da tarde" na Sic. Sim, aquela de corte e costura.
Ora o assunto de ordem, era uma tal tipa que foi intitulada pelo ex de, e passo a citar: "um verdadeiro animal selvagem na cama!".
Sinceramente, eu não sei o que é que este senhor define como tal, mas um homem não ter andamento para uma mulher e admiti-lo publicamente, meus amigos, é chatinho e de uma falta de cavalheirismo assinalável. Mas, é preciso ter tomates para o dizer. Lá isso...
A virilidade vê-se em muitos campos, como neste.
A meu ver, a selvajaria não se impõe e não é, de todo, proporcional à qualidade. By the way, apimenta sempre a coisa.
Tenho dito.

sábado, maio 17, 2008

Coisa de Portugas.



Rádio Macau Cantiga d' Amor

Também temos coisas boas. E, às vezes, roçam no muito bom. É o caso desta música. Adoro.

sexta-feira, maio 16, 2008

Pequenos dizeres

"Por muito educados e esclarecidos que nos julguemos, o nosso metabolismo ainda vive nas cavernas. É um grunho; um troglodita; um bicho. Está desactualizadíssimo. Tem terror de morrer à fome. Daí que aproveite tudo o que papamos."

Miguel Esteves Cardoso

Coisas de gente crescida (ou quase).

Ontem, armada em gente crescida, lá fui à minha primeira aulinha de código. Mundo novo, coisas novas, caras novas. Enfim, tudo coisas que fazem festinhas ao ego. Ou pelo menos, quase.
Sentei-me, muito calmamente, enquanto o instrutor fumava o seu cigarrinho na recepção (ainda não deve estar a par da nova lei do tabaco, coitadinho do senhor!). Meia hora depois da hora prevista, lá veio ele. Meio despenteado (por ventura não esteve só a fumar. Mas isso são só pormenores), com a barba por fazer e afigurando um pórtico que, numa inspecção rápida do meu olhar de lince, deve ter feito suar algumas meninas durante a juventude.
Sentou-se, então, na cadeira. Pôs a mão ao bolso, como quem tem o mundo inteiro pela frente, olhou para mim e disse:
_A menina é nova aqui, o que está cá a fazer?!
Fiquei parada a olhar para ele, buscando um sorriso para a piada seca que me acabava de entrar a mil nos ouvidos e respondi:
_Bom, na verdade, é so para ver os olhos bonitos dos meninos.
Depois da debandada geral, lá começou, efectivamente, a aula. O dito senhor deve ter engraçado com a minha cara e recambiou para a cadeira ao lado da minha, um puto de dezassete anos. O figurino tratou logo de mandar comentários para parecer uma coisa que, de facto não é: bonito. O Cinquenta (como lhe chama o instrutor, devido à idade e de ainda só poder tirar licença para motociclos de 50cc), tagarelou como gente grande. A minha sorte, é que o relógio foi meu amigo e apontou para as 19h. Pelo que, muito solemente, pus o caderninho na mala e fui à minha vidinha.
Agora é aguardar pelas cenas do próximo episódio, e rezar para que o Cinquenta tenha escolhido um horário diferente do meu. A sério, até nem é pedir muito.

quarta-feira, maio 14, 2008

Coisas de génios

"Acreditar em Deus é uma superstição infantil!"

Quem o disse foi o mestre da teoria da relatividade, para os mais distraídos: Eisntein

terça-feira, maio 13, 2008

Campanha Dove pela auto-estima



Brutalíssimo. Deveriam existir mais publicidades destas.
Vejam, revejam e voltem a ver. E depois metam no replay. Só vos faz é bem!

segunda-feira, maio 12, 2008

Às vezes querer escrever não é tudo. As palavras engasgam-se nos sopros, ficam perdidas a meio e não saem. Nem sequer a ferros.
Mas ficam registadas, prontas a processar. Depois, são explusas numa qualquer hora e parecem querer vir aos molhos, manchadas pelo pó. Umas vezes fazem mossas. Outras, estão ali por estar. Não aquecem a alma como em outros dias. Parece que estão só a fazer número, a ragar a carne. Pesam como ferro. Mas é só peso.
São meras marionetes ao sabor de nada.
Hoje é assim, o nada. Mil e uma coisas para dizer. Mil e um segredos. Mas nenhum se mostra, porque aí, reclamariam espaço. Um espaço que não têm.

Benfica

- Uma época
- Um quarto lugar
- Um reboliço de treinadores
- Um adeus ao maestro e à liga dos campeões
- ...

By the way, para o ano há mais. Mais e melhor, esperemos.

domingo, maio 11, 2008

Agradecimento oficial

Obrigada, Serge, pela extrema gentileza e digníssimo gesto de me ofereceres aquela flor ontem.

Eectivamente, quando calha, ainda vão havendo cavalheiros...;)

P.s: Bom, na verdade, acho que foi mais uma usurpação. Pormenores, portanto. :P

terça-feira, maio 06, 2008

Pérolazinha!

O José Cid, lembrou-se de dizer qualquer coisa como isto:


"As minhas fãs são porreiras e não guincham!"


Ora, e eu pergunto, com uma amabilidade destas, quem é que não gostava de ser fã deste senhor? Pois está claro!

quinta-feira, maio 01, 2008

Shhh...



Clã_Sopro do coração


Há feriados calmos. Como hoje. Como este sopro.

sexta-feira, abril 25, 2008

Vermelho, vermelhão...


Há-de sempre reclamar-se este dia, uns por contentamento outros por cólera. Mas, no final de contas, ele continuará a existir!

segunda-feira, abril 21, 2008

É larilas, pronto!

Se há coisas que me dão uma aversão completa, daquelas de dar a volta à tripa em três tempos, é ver um homem em plena tarde primaveril, a deambular pelas ruas de macacão de ganga. Pronto, não gosto. Bem sei que os senhores têm jeito para a mecânica e trabalhos afins, agora, passearem-se aos meus olhos nesse preparos, é que não. É larilas, pouco viril, indecente ou como queiram chamar.
Homem que é homem, não surge nessas figuras. É como uma gaja andar para aí de calçãozinho e com a depilação por fazer. Não combina, efectivamente, não!
Portanto, caro senhor que vos divagais nesses trajes naquela tarde, por favor tomai tino, porque, bem lá no fundo, acredito que até sejais um bom moço. Da próxima vez, faça favor de pedir à mãezinha para passar a ferro aquelas calças de ganga que sei que estão lá no fundo da gaveta, à espera da tal oportunidade para se mostrar. A sério, é só uma questão de experimentar.
Tenho dito. E era só.

sexta-feira, abril 18, 2008

Ainda há relíquias...


Por obséquio de um amigo, lá me chegou mais esta pérola da Nicola.
Afinal, as gavetas, têm sempre mais utilidade do que aparentam.
Obrigada, Serrrge!=)

segunda-feira, abril 14, 2008

...



Bem piroso!

segunda-feira, abril 07, 2008

Engate...



António Variações_ "Canção do engate"

Oiço, oiço e oiço... E não me canso.

P.s:Se os engates fossem assim, haveriam poucas resistências...;)

Se um dia eu tivesse um diário assim...

"Por isso mudei. Tornei-me Magalhães, ou Colombo, um explorador dos mistérios da mente, e aprendi, meticuloso e lento, mas aprendendo na mesma, o que tinha de ser feito. E aprendi o que é óbvio para uma criança. Que a vida é simplesmente uma colecção de pequenas vidas, cada uma vivida um dia de cada vez. Que cada dia deveria ser passado a procurar a beleza na flores e na poesia e a falar com os animais. Que um dia passado a sonhar acordado, com pores-do-sol e brisas frescas não pode ser melhor. Mas, mais que tudo, aprendi que a vida consiste em estarmos sentados num banco junto a um regato antigo com a minha mão no joelho dela, e às vezes, nos dias bons, ficar apaixonado."

O diário da nossa paixão, Nicolas Sparks

sexta-feira, abril 04, 2008

Ora... gaita!

Há descobertas que mais vale não serem feitas. Ontem, numa daquelas conversas de gaja sem vontade de ir para a aula, confirmaram as minhas suspeitas: o rapaz com mais pinta da minha turma, é...gay ou melhor bi. Bom, só tenho a dizer que é pena. Não pelas escolhas do dito moço, naturalmente. É mesmo só pelo desperdício, valha-me Deus. E que grande desperdício!
Ainda por cima ontem vinha com uma t-shirt rosa, cor que adoro ver na classe masculina. Sim, porque ao contrário dessas más línguas, ou pseudo opiniões de gente-metida-a-machão, o rosa não denigre, em nada, a masculinidade de um gajo. Aliás, a meu ver acentua. Aquele rosa catita, levezinho e...extremamente apetecível! Humm...
Palavra que ontem demorei-me nele. Os meus olhos, entenda-se. A acompanhar a tão solene t-shirt, trazia umas calças de ganga que, cá entre nós, lhe assentam que nem ginja. Mas não é só de vestir bem que o moço percebe. Tem uma carinha que apetece... enfim, não entremos em pormenores mais estreitos.
Bom, se um dia destes mudares de ideias, rapazinho, a je cá estará. Porque, naturalmente, nem só de pão vive o homem!

terça-feira, abril 01, 2008

what???


Bem me parecia, que é era só um mito. E dos grandes, pois 'tá claro!:P

Dia das mentiras

Mentira

do Lat. mentita, sob o influxo de mentir?

s. f.,
afirmação contrária à verdade;

falsidade;

ficção;

ilusão;

juízo errado;

indução em erro;

persuasão falsa.


P.s: Só hoje, mesmo?! Ah, pois...

segunda-feira, março 31, 2008

Pequenos prazeres...



A minha bicicleta é parecida com esta. Mais coisa menos coisa, e dá-me um gozo extremo andar nela.

Faço-o com todo o gosto. É uma verdadeira terapia, quando não fico aplanada no chão. Mas isso são pormenores. Meros pormenores, diga-se.

Não é 6ºf, mas....



The cure: "Friday, I'm in love"

É que hoje estou numa de... remember!

sábado, março 29, 2008

Mariquices da treta, banalidades de palavras vãs. Que coisa chata, que nada! Das coisas leves, dessas, só o azedume pesa.
Gostar não pode ser um telegrama feito para poupar palavras. Não pode ser uma manifestação pública para se mostrar o que não há a mostrar. Para se exigir. Para proclamar. Porque, afinal de contas, o que fica de tudo são os momentos que não foram partilhados com o mundo das gentes. Às vezes, as ervas são melhores. Só porque não têm boca, nem falam.
Fica o silêncio, fica a saudade. E, essa, procria silenciosamente. Deixa três palmos de raízes, que não desaparecem num sopro. Nem sequer a cada Primavera, se é que a ouvem chegar.
"No fundo o que é um maluco? É qualquer coisa de diferente, um marginal, uma pessoa que não produz imediatamente. Há muitas formas de a sociedade lidar com estes marginais. Ou é engoli-los, transformá-los em artistas, em profetas, em arautos de uma nova civilização, ou então vomitá-los em hospitais psiquiátricos."


António Lobo Antunes.

sexta-feira, março 28, 2008

Porque os cães também morrem...



Dava-se pelo nome de Farrusco. Era grande, branco e um amor de cão. Tinha uns quize aninhos, ou mais perto dos vinte. Não sei precisar. Morreu esta manhã de velhice, essa crónica espécie de coisa, que o tempo não renuncia. Coisa ingrata, isto da vida.
Andava cá por casa desde os primórdios da minha lembrança como pessoa. Na escola primária, servia de pretexto para eu, no auge da minha inocência, afugentar os putos metidos a estrela. E hoje, puff, lá se foi. Mas morreu com liberdade, tanta que caiu e não mais se levantou.
Voltei a ter uns tramados sete anos.

quinta-feira, março 27, 2008

Noite de putos crescidos, ou nem tanto.

Esta coisa de numa bela tarde de sol, ir assistir a aulas universitárias, tem a alguma pinta.
Ora, a coisa começou com matemática. Mas como é algo mais avançado, já toma o nome de análise II. Muito à frente, diga-se. E eu, parecendo gente crescida, até passei uns integrais, (matéria de meninos da faculdade), do quadro. A sala era grande, e igualmente meritórias poderiam ser as vistas. Poder até podiam, mas no meio de tanta gente só estava um rapazito a fazer as vezes de macho. Ou se calhar até não. Bom, isso são pormenores.
Depois da aula, e com o estômago a exigir alimento, lá fomos nós ao bar. Relativamente bem frequentado, é verdade. Os meus olhos de lince focaram um tal casaco azul que contrastava com a t-shirt amarela a que estava sobreposto. Sim, primeiro as cores, depois o todo. Era um moço bem apessoado, com um metro e setenta e piques e, efectivamente, esbelto. Mas como a seguir havia outra aula, alguns aspectos ficaram por estudar. Quem sabe da próxima vez, se ele ainda por lá vaguear.
Na aula que se sucedeu, isto melhorou. Mais e melhor gente, que é como quem diz, meninos, moçoilos, gajos. A qualidade não era necessariamente boa, o que havia era mais oferta. E toda a gente sabe que, quando a oferta aumenta, a procura tende a aumentar também. Naquela sala explicava-se o conceito de economia da saúde e davam-se exemplos práticos. É verdade que sim. Porém, as pessoas que lá estavam só não dormiam, porque as cadeiras, de facto, não se proporcionam à medula daquelas gentes, que é esquisita como tudo. Era noite quando a aula acabou.
Eu, infiltrada como sempre, lá fui arrastada para o jantar do dito curso. Apetitoso, por sinal. O problema é que o vinho também o era, tal como os cânticos que entoavam aquelas paredes. Bota abaixo…e tal e tal. Mas eu, que sou uma senhora que não gosta de muitas festinhas do álcool no cérebro, lá emborquei ice tea. À parte de mais duas amigas, no final do jantar houve muito boa gente que evacuou, assim como que à pressa. Como se não houvesse amanhã. Outros viam a dobrar ou a triplicar, a avaliar pelos gestos.
Seguiu-se o dito rally das tascas, com direito a paragem por todo e qualquer local que fizesse lembrar um bar. Quando não havia mais nenhum para percorrer, estavam meia dúzia a dançar e os outros a dormir em tudo o que era canto ou cama, depende da perspectiva. Coisas de gente… crescida, (ou não!).

terça-feira, março 25, 2008

E o papel? Qual papel?! _ versão Coimbra

Ontem andei a bater pé por Coimbra. Aparentemente, coisa normalíssima. E assim continuaria a ser, caso tratar de papelada para a universidade, que esta boa gente se designou chamar de pré-requisitos, não requeresse uma paciência de jó, interminável.
A coisa conta-se em algumas linhas. Ora, a alvorada foi às sete da manhã. Depois de muita insistência da minha mãe, lá me levantei. A mesma insistência, aliás, com que estive à espera do comboio depois de meia horinha atrasado. Coisa pouca, portanto. A sorte é que a companhia era boa, senão…Bom, adiante.
Chegada lá, e subindo aquelas ruelas todas até o fôlego começar a deixar de dar sinais vitais, lá cheguei ao cume. E rumo à dita faculdade, pedi informações dos pré-requisitos B. Ah e tal, tem que se deslocar à casa da moeda para adquirir o dito documento. Depois de uma explicação cuidada, voltei a descer o que antes tinha subido e por meio de esquinas, muitos passos, vistas, de quando em vez entusiasmantes; lá cheguei ao dito local. Fui atendida por um senhor, moço bem catita, devo dizê-lo, mas com um espasmo na cara, como se eu fosse chinesa e lhe tentasse ensinar a língua. Hã?! Modelo 1745?! Mas aqui não comercializamos nada disso. Tem de ir à secundária não sei das quantas.
Meia pirueta e saí. Para descobrir onde era a dita escola é que não foi pêra doce. Apanha o autocarro tal, vira ali, segue em frente, semáforos e bla bla bla. Está-se mesmo a ver que depois desta explicação muitíssimo útil, tive de fazer um inquérito feita tolinha na rua. O azar da coisa, é que não me apareceu nenhum jovem simpático na casa dos vinte para ser inquirido. À mão, o que havia, era uma senhora cujo sotaque não engana ninguém. Era oriunda lá do Brasil, ou de algum país por eles colonizado. Tive sorte, que a tipa até sabia onde era a escola. Depois da maratona para o outro lado da cidade, lá se avistou o edifício amarelinho e com degraus mais lambidos e desgastos que os saltos da maioria das quarentonas. Mas como é bom levar com o nariz na porta, a secretaria estava fechadíssima para almoço.
A parte boa disto, que deve ser mesmo a única, é que o edifício amarelinho é vizinho do Dolce Vita de Coimbra, e, como está mais do que visto, fui para lá alçar a perninha. Depois do belo almocinho, lá estive, com a amiga, a aprimorar o olhar pela zona. Coisa de gajas, diga-se. Para primeira vez que lá fui, deixou muito boa impressão e tenciono voltar. Na próxima, tenho é de ir ao fim-de-semana, para fazer uma digna lavagem das vistas.
Eram duas e meia e lá estava eu na secretaria do edifíciozinho dos degraus lambidos, outra vez. Ah e tal, por causa dos pré-requisitos.
- Mas quais pré-requisitos?!!! Nós aqui não tratamos de nada.
Eu juro, juro mesmo, que o meu miocárdio já dava sinais de desfalecimento depois de tanta indecência. A senhora depois de consultar os decretos que lá preenchiam um dossier, encaminhou-me para a dita DREC. Diga-se que era do outro lado da estrada, senão desconfio, seriamente, que já não estava cá para contar a história.
Na DREC, depois da personagem sebenta, peluda e asquerosa, responsável pelo departamento que me interessava, ter chegado a horas indecentes só me soube dizer: AH, o ano passsado é que tratámos disso, agora já não é aqui. Apeteceu-me mandar um murro na mesa e pôr os pontos nos i’s depois daquela palhaçada toda. Mas como não sou de perder as estribeiras, lá arranquei o número da DGES.
Concluindo, a dita declaração que me fez perder aquelas horas todas, e fazer papel de otária, nem sequer é precisa! Sim, apenas é necessário uma autodeclaração no momento da matrícula na universidade pretendida, feita pelo próprio aluno. Tanta treta para depois dar nisto. Pelo amor da santa! Oh criaturas, já ouviram falar em actualizar um site?! HMMM!!!
Estas miseráveis personagens, já iam levar num sítio começado por C e acabado em U, sim? Dass pá!

sábado, março 22, 2008

Leituras



Para a ler. Aliás, a ler!

sexta-feira, março 21, 2008

=)



P.s: Dizem que é Primavera,né?

Bodegas

Ponto um: tou de férias mas não acontece nada de extraordinário. (carago, pá!)
Ponto dois: está um óptimo dia de sol na rua e eu aqui enfadada de frente ao pc.
Ponto três: as amêndoas acentuam o maior dos meus pecados: a gula.
By the way, cá estamos!

segunda-feira, março 17, 2008

Publicidades com selo branco




Há companhias assim.


Daqui

Hummm!



Hoje apetece-me disto. Muitos e aos molhos. Com ou sem molho. O que eu queria mesmo era...morangos!

sábado, março 15, 2008

Setenta velas!



Setenta anos. Um a um, exprimidos como gotas no somatório que o meu pai contabilizou no passado dia doze. Contou-os a eles e às coisas que amontoou. Capítulos de uma vida por compreender; sorrisos por referir; arrufos. E muita, muita nostalgia. Só não apagou setenta velas, com medo de cair no ridículo que as crianças experimentam. Foi assim.
Agora tudo corre mais devagar. Os anos são sinónimos de dias. Cada um é um pedaço de uma vida que parece começar a correr em contra relógio. É a lei natural das coisas, ser-lhe eu a vislumbrar as rugas, e não o inverso. Ser-lhe eu a ajudar nas coisas modernas. Ser-lhe eu a apaziguar os olhos cansados. Ser-lhe eu, só por si. É um facto que é assim que a vida se mostra, e aos factos ninguém lhes retira menção. Os filhos são rebentos que a velhice faz de bengala, mimos de gente crescida.
Somam-se mais que setenta anos, junta-se também uma vida de memórias que escapam entre os dedos, como se a sua leveza as tornasse imperceptíveis. Coisas só dele, que se retratam nas duas gerações de filhos a quem mostrou diferentes coisas, as mais banais ou nem tanto, a quem ensinou a viver de maneiras tão diferentes como cada dia de uma existência; e a quem viu crescer com uma infinidade de olhares, para agora poder ouvir:
Parabéns pai ou parabéns avô! Muda o título, mas os olhos são os mesmos. A alma é a mesma. O todo torna-se unidade.

....




Há quem tenha as cores todas e prefira só uma: o preto. A resultante de três cores primárias, que ao juntarem a sua vivacidade, escureceram. O preto mancha o papel e deixa a alma parda. Arrefece as mãos, suga o sangue e qualquer coisa de ínfimo que há cá dentro. O que a aquece é o azul de um dia solarengo, o verde da erva, o amarelo dos malmequeres.
Aqueces-me tu e a alma que tens de uma maneira que julgas ser incansável.
O sorriso das coisas banais, esse, nunca arrefece porque o frio não lhe rasga a pele nem as entranhas. Não lhe deixa frieiras, apenas se fica pelo tacto, o mesmo com que me acalentas.
Ser-se é assim, sonhar é mais que isso. Depois dizes-me adeus e eu volto a encontrar nas cores, o calor dos dias quentes.

domingo, março 09, 2008

=)

O dia da mulher.
Amigas.
Um jantar.
Um bar.
Uma noite...enfim, muitíssimo agradável.

Venham mais!

sábado, março 01, 2008

Assim

Hoje, por estes lados, está-se oficialmente de primeira ressaca a sério (pois, pudera!) e, portanto, vou fazer ali um óó que a coisa deve passar.
Um shot...
Dois shots....
Três shots....
Quatro shots....
Cinco shots....

E...vamos embora que já é Primavera no meu cérebro!:S

domingo, fevereiro 24, 2008

Ensinamentos

"Haverá o grande silêncio primordial quando as mãos se juntarem às mãos. Depois saberei tudo. Não se sabe tudo, nunca se saberá tudo, mas há horas em que somos capazes de acreditar que sim, talvez porque nesse momento nada mais nos podia caber na alma, na consciência, na mente, naquilo que se queira chamar ao que nos vai fazendo mais ou menos humanos."


Saramago

Bilhete postal!

Ontem tive uma daquelas noites que há muito não tinha.
Aquelas que fazem falta por mil e um motivos e mais um.
Aquelas que alimentam o ego.
Aquelas que nos fazem transbordar de coisas boas.
Aquelas em que se respira emoção.
Enfim, aquelas que são, de facto, para recordar!:)

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Ah valentes!!!




Não consigo deixar de dar uma gargalhada cada vez que este anúncio passa na tv.

Castiços,pá!

domingo, fevereiro 17, 2008

Patologia, pá!

Sofro de gula acentuada.
Não queiram, a sério que não!

OMG!!! :/

sábado, fevereiro 09, 2008

terça-feira, fevereiro 05, 2008

Vontades

Segredei-te ao ouvido aquilo que vem da alma e aquece todas as infinidades de coisas que há cá dentro. As coisas miudinhas, sabes, são as que mais custam a trazer à tona.
Talvez porque a sua leveza consiga pesar mais que as armaduras de ferro, nas quais te tentas esconder. Não sei muito bem do quê ou se mesmo de alguma coisa.
Dás-me a mão para depois me deixares ir, ou preferes um dedo para me amputares a necessidade de voltar?

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Tal & Qual

Esta pérola vem da boquinha de um senhor que se dá por García Márquez, e diz o seguinte:

"O coração tem mais quartos que uma pensão de putas!"

Pois, diz que sim...

Disponível...




... para receber flores!=)

(...)

Ilustres

Acho incrível, para não dizer inacreditável, que seja preciso virem os espanhóis atribuir prémios de relevo, como o GOYA, a figuras nacionais.
Nós portugueses somos assim, temos dificuldade em dar importância ao que temos de bom. E quando assim é, andamos sempre coxos por mais sarada que a ferida esteja.
Não gosto de fado, ponto. Apenas por uma questão de opção de gosto musical. Contudo, isso não invalida que admire as pessoas que têm vozeirão para o cantar.
Gostei e muito, de ver o fadista Carlos do Carmo a ser escolhido para vencedor de melhor canção original, entre outras inúmeras figuras de peso estrangeiras.
Talvez Pessoa, se voltasse a nascer, pudesse formular um novo Quinto Império, que nos faz uma falta do tamanho de três continentes juntos.
Somos pequeninos. Mas dizem que não nos medimos aos palmos.

domingo, fevereiro 03, 2008

Carago, que arrepio!

Num tom de brincadeira, depois de uma conversa dessas banais, mandei uns texto meus para uma editora. Aliás, textos esses que recolhi aqui do blog.
Volvidos dois meses ou por aí, responderam-me, para meu espanto. Primeiro, porque a avaliar pelo tempo que demoraram, pensei que a resposta ficaria perdida algures pelo caminho. E, caso viesse, seria desfavorável.
Ora, sucede que ao abrir a caixa de correio nestes dias, lá estava ela. Petrifiquei. Bom, ou quase isso. Pronto! Dizia que estavam interessados em editar um livro meu. A parte pior foi a das burocracrias. Teria de investir e bla bla bla. Enfim, não há bela sem senão. Mas, de facto, nunca pensei que isto me acalentasse tanto o ego, mas a verdade é que acalentou e muito!
Mas, um livro não se faz assim, com a inexperiência e imaturidade dos meus vinte anos, pelo menos não a esse nível.
Contudo é um projecto que fica em stand-by para quem sabe, um dia, ser passado para o papel e para o mundo. Pois, quem sabe...

sexta-feira, janeiro 25, 2008

Esguia

Gosto de me aninhar no colo na minha avó, como se ainda tivesse cinco anos e um mundo inteiro por descobrir. Tocar-lhe nas mãos, consertar-lhe o chapéu. Era exactamente isso que lhe fazia quando ainda era criança e aprendia, aos poucos, a andar. A segurar-me em mim. A suster qualquer coisa que hoje me escapa e que os crescidos chamam de inocência. A imaginação, essa, percorria, passo a passo, os trilhos das histórias que me encantavam.
Não sei se ainda sei correr assim, sorrir assim, abraçar assim; aproveitando o, assim, em cada segundo tão banal. Mas sei que os olhos incessantes e aquelas mãos esguias ainda ali estão. Até quando não sei, mas se soubesse respiraria em contra relógio.

domingo, janeiro 20, 2008

2+2?



É que esta imagem cai que nem ginja hoje!

Braços a seco

"Como viver? Não há outra pergunta séria.
Um velho com o braço direito partido,
folheia o jornal com a mão esquerda.
Penso: assim seria mais fácil.
O corpo a decidir por nós.
Olho para mim: os dois braços intactos.
Que fazer?"

Gonçalo Tavares

Aqui

sábado, janeiro 19, 2008

Eu vi. Vi sim senhor!




Ora portanto, arrastada por um amigo lá fui eu ao cinema. Pensava eu que, Call Girl, estaria reservado naquela sala inteiramente só para nós. Acontece que o tiro saiu pela culatra e a sala estava cheia, para meu espanto e mais de uns quantos.
À boa maneira dos filmes portugueses, ou do estereótipo que tenho deles, pensei que fossem umas horitas de fazer comichão ao dorso, em que só me valessem as pipocas. Mais uma vez, enganei-me. Mas muito.
O filme dispensa apresentações depois de tanto alarido. Tenho a dizer que gostei. E muito. Bem concebido, com uma história por detrás do “pinocanço” à Zé-povinho, acompanhado de personagens à altura, assim creio.
Ilucida, às claras, até onde o dinheiro pode arrematar a honestidade e colocá-la à deriva da promiscuidade da paixão, ou de uma espécie. Mostra, ainda, que ou se opta por amar ou por ir "amando", sendo que em ambas as opções, o ciúme é, vertiginosamente, cego!
Simpatizei com o sarcasmo arrematador de Ivo Canelas, impecavelmente no ponto.
Apraz-me dizer que, de facto, o que é Nacional ainda é bom.
Aconselho!
Amén!

Frase a reter:"Que mania de superioridade a dos homens, só porque têm uma pila e sabem mexer bem na merda de um macaco!"

domingo, janeiro 13, 2008

Fica no ouvido!



Samim - Heater


'Tá catita, sim sr! Coelho às pintas, tenho de provar...

sábado, janeiro 12, 2008

Roubar é pecado?




P.s: Onde andas?!


Local do crime: aqui

E se...

Há teorias e teorias.
Uma delas, cá entre nós, é que um namorado deveria ser como uma máquina de tabaco: cada vez que alguém quisesse meter moeda ou aproximar-se num raio de acção duvidoso, tinha de pedir primeiro para carregarmos no botãozinho.

Isto, aliado ao facto de a manutenção ficar por nossa conta; traria o paraíso.

Pois...era isso,era!

sexta-feira, janeiro 11, 2008

domingo, janeiro 06, 2008

E esta,hein?

Ontem, vou eu toda lampeira a entrar numa discoteca, quando o porteiro, muito altivo e com azedume, me pergunta:

_Oh menina,quantos anos tem?

_Ah,parece que são vinte!

Ficou com cara de pouco convencido, mas lá me deixou prosseguir a marcha.
Enfim, às vezes até sabe bem passar por pita. Digamos que faz festinhas no ego!

sábado, janeiro 05, 2008

Assim.

"Quando um coração se fecha, faz muito mais barulho que uma porta!"

António Lobo Antunes

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Dr.House!

Elenco brutalíssimo:




Jennifer Morrison (Cameron)




Robert Sean Leonard (wilson)




Omar Epps (Foreman)




Lisa Edelstein (Cuddy)




Jesse Spencer (Chase)




Hugh Larie (House)




Há coisas que me viciam. Esta série é uma delas.
Quantas e quantas vezes já me roubou o sono. Inúmeras mesmo. Mas fi-lo com todo o gosto!
Apetece-me dizer: Jesse Spencer, faz-me um filho! Mas como há que manter o nível, é melhor não. :)
House mais que um vício, uma necessidade!

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Ideias a preto e branco



Há qualquer coisa de subtil em olhar-te. Não sei se pelo facto de me escorregares entre os dedos, se só por existires a uma distância que me acalenta bem cá dentro. Assim, num cantinho em que me vejo. Consegues ver-me?
Deslizas a uma velocidade que me deixa zonza e sem vontade de ganhar tino. A sobrevoar-te, a sobrevoar-me, a sobrevoarmo-nos; talvez. É mais ou menos aqui que estou, nesta perdição entre o ter de ir e o querer ficar. A contenção desmedida nem sempre é má, se ultrapassar o desejo. Esse, que tantas vezes se confunde com medo e a cobardia, que também coexistem entre si. Mas um cobarde esconde-se atrás de alguma coisa. E, quando pode, atrás de si mesmo. Até quando não tem espaço dentro ou fora de si para tal. Às vezes o esconderijo falha, mas só ele lá encontra guarida.
Quando não se tem mais nada a perder, porque para perder é preciso ter ganho primeiro, também se perde. E muito. Nem que seja pelo facto de ainda não se ter ganho e provavelmente nunca se vir a ganhar. Perde-se porque se deixa de ter, e tendo a perdição faz uma moça imensa.
Fazes-me lembrar um miúdo que tenta atraiçoar o medo, assobiando. Imagina a mãe no final da escuridão, pronta a dar-lhe a mão sem hesitar. Fá-lo porque sabe é preciso enganar a mente para depois a distrair. A confiança, essa, é ganha quando a distracção é mais que um entretém, é uma necessidade. Como comer, ou beber água. Não, espera. Essas são físicas e as que falo há muito que deixaram de o ser.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

"Mete medo entrevistá-lo!"



Para falar também é preciso genialidade. Como esta!

Tardiamente

Ouvir é fácil. Ou nem tanto, às vezes. Para ouvir basta, pouco mais, que acenar a um consenso furtado a um qualquer pedaço. Às vezes, só às vezes, ouvir exige pouco.
Outras, faz-nos um rasgo na carne do tamanho do umbigo da insanidade. Pode faltar inspiração para quase tudo. Pode faltar vontade de ir. Mas parar de ouvir, meu deus, é parar de existir. É só subsistir.