sábado, dezembro 29, 2007
Genial!
Na altura da dor de corno...que é quando se acorda!"
Nada a contrapôr, de facto!
Roubado aqui:aqui
terça-feira, dezembro 25, 2007
A testosterona também tem desculpa
segunda-feira, dezembro 24, 2007
À última também vale!
Portanto, sou sim sra uma típica portuguesa!
Já agora, Feliz Natal!=)
sábado, dezembro 22, 2007
Piquenos!
quinta-feira, dezembro 20, 2007
Copy paste! Às vezes também é preciso...
Dói-me. Dói-me muito. E não sei onde. Dói-me quando olho para ti, quando te vejo já ao longe, de cigarro encarcerado entre os teus dedos tão monstruosamente pequeninos. Dói-me saber que só te volto a ver quando já for tarde, e quando a dor se cansar de tanto me cansar. Tenho as mãos suadas e o coração a transpirar de tanto dar voltas e revira-voltas. Dava tudo para saber estancar o palmo e meio de rasgo que me fazes na carne, não para o fazer, mas só para saber como actuar em caso de extrema urgência, que de urgência já eu vivo. Dói-me muito, mas não sei onde. Se agora mesmo entrasse nas portas cansadas de um qualquer hospital, ficaria dia e meio para explicar onde e o que me dói. E ainda assim, dia e meio depois, estaria exactamente no mesmo ponto da conversa. Estaria de frente para uma bata branca, curvado de dores, de soro a violar-me o braço e o sangue, e de coração semi-risonho, como uma criança que faz das suas e olha para o lado para que ninguém a veja. "Juro que me dói senhor doutor, juro-lhe." De que vale explicar uma dor a quem nunca a sentiu? A dor que me causas passa os limites de cinco países juntos. Apetece-me beber-te a conta-gotas. Dói-me. Dói-me muito. E quando me disseres onde, vai doer-me muito mais."
quarta-feira, dezembro 19, 2007
São coscorões, pá!

Ora bem. São estes mesmos que estou a devorar neste momento. Se a gula é um dos sete pecados mortais, caso morra agora de indisgestão, vão ter de me perdoar!
A minha mãe lá se lembrou de fazer esta iguaria hoje e, como não pôde deixar de ser, lá estive eu à socapa à espera que saissem da frigideira.
Quentinhos a pedirem abrigo... a sério, não resisti!
AIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII mas se não me servirem as calças nos próximos tempos, só pode haver uma explicação plausível:
A culpa é do tecido rasco, claro!
domingo, dezembro 16, 2007
sábado, dezembro 15, 2007
Um dia...
Os pacotes de açúcar da Nicola surpreendem-me cada vez mais. Juro!
"Não existem homens fáceis, existem homens!"

sábado, dezembro 08, 2007
...
s. f.,
falta de lealdade;
falsidade;
perfídia;
traição.
É que tenho alergia acentuada a isto.
domingo, dezembro 02, 2007
Pois é!
Meu deus, como voaram doze meses assim... até parecem voláteis! E a malta, entretida com tanta coisa e com coisa nenhuma, nem deu por isso. Acho que as entranhas dos vinte anos, estão a chegar.
São vidas!
sábado, novembro 17, 2007
Fins de tarde

(.......................)
quarta-feira, novembro 14, 2007
sábado, novembro 10, 2007
O meu pior pecado de sábado de manhã!
É que era JÁ!
sábado, novembro 03, 2007
sexta-feira, novembro 02, 2007
Relógio de homem em pulso de mulher. Assim, sim!

Não é só de homens viris e com testosterona bem aprimorada, que eu gosto! Tenho um fascínio especial por relógios de homem. Na minha opinião, dão um literal chuto na linha feminina.
Aqui fica este miminho. É da colecção de Outono/Inverno de 2005, mas continua mais do que no ponto! Pedi-lo ao pai Natal talvez não fosse mau, mas se alguém se quiser chegar à frente, está à vontade! São só 90 euritos. Uma esmola, portanto! ;)
Impecáveis!

Frases curtas e bonitas; que deixam uma vontade louca de as levar a cabo. Gosto pá!
domingo, outubro 28, 2007
Fim-de-semana de 49 horas
segunda-feira, outubro 22, 2007
Quando....
With all the lies in the books,
To make a citizen out of you.
Because they sleep with a gun,
And keep an eye on you, son,
So they can watch all the things you do.
Because the drugs never work,
They're gonna give you a smirk,
Cause they've got methods of keeping you clean.
They're gonna rip off your head,
Your aspirations to shreds,
Another cog in the murder machine.
They said all teenagers scare the living shit out of
me,
They could care less as long as someone will bleed.
So darken your clothes,
And strike a violent pose,
Maybe they'll leave you alone, but not me.
The boys and girls in the clique
The awful names that they stick
You're never gonna fit in much, kid.
But if you're troubled and hurt,
What you've got under your shirt,
Will make them pay for the things that they did.
They said all teenagers scare the living shit out of
me,
They could care less as long as someone will bleed.
So darken your clothes,
And strike a violent pose,
Maybe they'll leave you alone, but not me.
Whooooaaaaa yeeeeaaaaahh!
They said all teenagers scare the living shit out of
me,
They could care less as long as someone will bleed.
So darken your clothes,
And strike a violent pose,
Maybe they'll leave you alone, but not me.
All together now!
They said all teenagers scare the living shit out of
me,
They could care less as long as someone will bleed.
So darken your clothes,
And strike a violent pose,
Maybe they'll leave you alone, but not me. [2x]
sábado, outubro 20, 2007
Está tudo dito
segunda-feira, outubro 15, 2007
A teoria e as mulheres

Refiro-me à maneira como a sociedade funciona em termos de diferença de sexo. A mulher e o homem, não têm, nem por sombra, as mesmas oportunidades em termos sociais. Os motivos são diversos e o resultado também. Aliás, o resultado salta à vista.
Quer queiramos quer não, vivemos num regime machista feito para os homens. Uma mulher é sempre mais condenada por isto ou por aquilo e as diferenças começam logo em termos fisiológicos. Além disso, uma mulher é sempre vista de lado, se ocupa funções predestinadas, por excelência, aos homens. Poderia desdobrar os exemplos, mas a realidade fala por si.
A igualdade tem de transcender a teoria, pois, na prática, ela é um mito maior que o monstro de Lock Ness.
Um homem à partida vê na namorada, na cônjuge, ou no que quer que seja, uma segunda mãe. E se ela não se coaduna com essas funções de matriarca, então temos o caldo entornado. Não obstante, se um homem casado sai para beber um copo com amigos e a mulher fica em casa a tomar conta do filho, é naturalíssimo em sociedade. Porém, o inverso, por nem sequer se julgar legítimo até pela própria mulher, raramente acontece.
Os condicionalismos de se ser mulher são tantos, que me perderia a enunciá-los. É uma coisa bonita, é sim senhor. Mas uma prova dura todos os dias. Nascer homem, continua a ser e será, uma sorte. Sorte essa que se traduz em facilidades sociais, psicológicas, genéticas. Enfim, nascer-se homem é um passaporte antecipado para a facilidade, nua e crua.
sábado, outubro 13, 2007
Publicidades dessas que valem a pena
domingo, outubro 07, 2007
Parece que são vinte anos!
quarta-feira, outubro 03, 2007
terça-feira, outubro 02, 2007
Implacavelmente verdade
segunda-feira, outubro 01, 2007
Huuum, e voltei a ter nove anos!
quarta-feira, setembro 19, 2007
Êxtase cerebral. Ou quase.
Xu (nome de código) – “Repara... ser bi é que é! Se só comesses massa, até te esquecias do sabor do arroz. Não há nada como conjugar. Portanto, se experimentares vários sabores, podes saber qual é que gostas mais, ou menos... E, ainda mais, quando tiveres farto de um sabor, trocas por outro. Não ser bi, é como uma gaja tomar a pílula e depois vomitar... não faz efeito, nem é proveitoso como deveria ser”.
Querida Xu,
Ser bi, sendo do sexo feminino, é bom. É agradável, como diria o Miguel. Entre a massa e o arroz, a pílula e o vómito, há o poder de escolher, de alternar, de saciar a fome do dia. É bonito. É a liberdade no seu esplendor. Parece-me bem, desde que sobre para o nosso lado. Contudo, não sei até que ponto a facilidade com que se troca de sabor é benéfica para o equilíbrio individual. Enfim, um assunto a merecer um estudo científico aprofundado. Para um dia destes. Falta-me, como é óbvio, discutir o assunto com uma praticante da modalidade disposta a partilhar as suas convicções e motivações.
Sobre a memória
Xua (nome de código, da mesma menina, mas para ninguém topar que é a mesma) – “A memoria é como o queijo, os buracos são necessários. Se a memória fosse toda entrelaçada, sem espacinho... não tinha piada ver um gajo bom (falando por mim) e pensar: Oh, este já eu vi, e tinha aqueles calções, etc., etc. Prefiro morrer na ignorância, do que ver e não querer voltar a ver”.
Querida Xua,
Não tenho objecções a repetir a visualização de algo que nasceu ao mundo para ser observado. A postura não será “oh, esta eu já vi”, mas, sim, “ui, lá está esta boazuda outra vez”. Por outro lado, há situações em que, realmente, é preferível a ignorância à confrontação com algo que nos choca. Basta ver o caso daquela Teresa que apresenta e orienta programas televisivos de pirosice omnipresente, com dentes em forma de ancinho para catar folhas e cabelo pintado de burra. Prefiro não saber que ela existe, do que vê-la novamente.
Sobre as minhas colegas
Xue (nome de código, fazendo de conta que é uma outra) – “Então, mas, e as colegas? Fenotipicamente reprovadas? Fenotipicamente, de fenótipo = aparência. Ah pois, há um ditado que diz assim: os homens são como os parques de estacionamento, os bons estão ocupados e os que há livres são para deficientes. O mesmo se aplica às mulheres. Deixa lá, sempre podem ser boas colegas, porque colegas boas já são”.
Querida Xue,
Obrigado por este raro momento de incremento cultural. Quando li a palavra fenotipicamente pela primeira vez, veio-me logo à cabeça uma colega com substanciais problemas hormonais, com sangue de cobra e pêlos de morcego. Afinal, não. E, sim, estão aprovadas, na falta de melhor. Quanto ao ditado, é um ditado muito bonito. Ou seja, as mulheres boas estão ocupadas e as livres são para os deficientes. Será mesmo assim? E as que estão ocupadas mas andam em liberdade? Hum?
Sobre as maminhas
Xui (como se depreende, é um nome de código diferente) – “Ups, as minhas devem ser diferentes, não crescem nem deixam de crescer por serem ou não apalpadas”.
Querida Xui,
Não sei que te diga. Pode ser que a teoria se aplique apenas às menores de dezoito anos. Não sei. Merecia um estudo científico, não merecia? Por outro lado, pode ter que ver com a forma e a energia com que são apalpadas. Ou a técnica. Será preciso untar com óleo de coco? Influencia se está lua cheia ou quarto minguante? É um mistério.
Sobre a esperança
Xuo (será nome de código, ou verdadeiro?) – “A esperança é sempre a última a morrer e a primeira a matar”.
Querida Xuo,
Permite-me que corrija. A esperança é a penúltima a morrer. A barata é que é a última. E é a segunda a matar. A primeira a matar é, na realidade, a loiraça que tira o biquini na praia, provocando um colapso cardíaco no senhor de setenta e três anos que estava à espreita atrás da duna."
sábado, setembro 15, 2007
Dez anos de dispensável existência!

quinta-feira, setembro 13, 2007
Oblação às festas de Verão
quarta-feira, setembro 12, 2007
É por estas e por outras, que...

Sempre que olho para ela, assaltam-me memórias da violação. Tento fazer o melhor.
Entendo que ela é inocente. Tento amá-la.
Mas não consigo."
Aline Uwimbabasi, uma das mulheres vítima de violação sexual no Ruanda, falando da filha Deborah na reportagem Filhos da Guerra, da Newsweek.
terça-feira, setembro 11, 2007
Why not?
sábado, setembro 08, 2007
Gula, a quanto obrigas...

quarta-feira, setembro 05, 2007
Pensamentos intemporais
Madre Teresa de Calcutá, 1959
"O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem!"

terça-feira, setembro 04, 2007
Eça, com essa verdade!
Eça de Queiroz, 1867, in "O distrito de Évora"
sábado, setembro 01, 2007
:/
quinta-feira, agosto 30, 2007
sexta-feira, agosto 24, 2007
quinta-feira, agosto 23, 2007
Existir com três palmos e meio

Se escolhêssemos ao acaso, como quem larga migalhas ocasionalmente, então não seríamos capazes de optar, mas de somente existir por coincidência. Quantas e quantas vezes escolhemos às escuras, em prol de quase nada. Contudo, fazemo-lo porque sabemos que é imperativo abarcar alguma coisa. E é sempre mais fácil escolher no abstracto sem linhas traçadas, do que no concreto da existência.
Viver implica traçar trajectórias paralelas ou divergentes. Importa traçá-las sem grande alarido. Dar à alma o comestível dos dias e das noites e, subsistir, para além do ser.
Ociosidade & Obesidade

Se há uns anos o fast food franzia o sobreolho de muitos, hoje parece perfazer a delícia de um jantar de requinte. Tem cada vez mais adeptos. É rápido, sabe bem e é pouco dispendioso. Parece perfeito. Parece. O pior vem depois.
A obesidade não é só um problema de cultura é também pessoal. Hoje os miúdos não são saudáveis porque, para além de muitas outras coisas, são descartados pelos pais e obrigados a desenrascarem-se sozinhos.
Sair à rua para jogar uma futebolada com os amigos, andar de bicicleta, fazer parvoíces típicas da idade, parece coisa em desuso.
A falta de ritmo é um grave problema da actual sociedade. Educa-se para a facilidade. As crianças ficam excessivamente mimadas, intolerantes e inexperientes para a vida. E isso, não se aprende num pc à margem do mundo, mas na vida real. É preciso arranhar-se de vez quando, cair para se aprender a levantar sozinho. É preciso viver, urgentemente!
A ociosidade parece moda, num mundo em que ser obeso é cada vez mais banal.
quarta-feira, agosto 22, 2007
Abdominais p'ra quê?!
terça-feira, agosto 21, 2007
segunda-feira, agosto 20, 2007
Post feminino

Brutalíssima
sábado, agosto 18, 2007
quinta-feira, agosto 16, 2007
Há coisas assim
do Lat. mente
s. f.,
inteligência;
intelecto;
poder intelectual do espírito;
espírito;
tenção;
desígnio;
intuito;
memória;
lembrança;
concepção, imaginação.
de boa -: com boa intenção.
A minha anda a abarrotar de conceitos abstractos, que a serem passados para o papel, colocariam em causa a sanidade mental dita ortodoxa de qualquer indivíduo.
Coincidências chatas!
É giro, é!
sábado, agosto 11, 2007
Modernices
Sacia-se a libido só porque sim. Não é que tenha objecção a isso, nenhuma mesmo. Afinal, esses são uns dos grandes prazeres mundanos e ainda bem. Contudo, uma mulher tem que ser minimamente difícil, senão não vejo piada nisso.
Se a sociedade é condescendente com esta libertinagem eu sou da opinião que nós jovens a devemos aproveitar, com conta peso e medida. O bom senso nunca fez mal a ninguém.
quarta-feira, agosto 08, 2007
Bom. Muito bom.
terça-feira, agosto 07, 2007
Nota de rodapé
Kayak

sábado, agosto 04, 2007
Mentes pardacentas
Epá, tenham dó.
quinta-feira, agosto 02, 2007
A aspereza dos azedumes não tem de ser necessariamente má!
Baixar os braços nunca, desistir ainda menos. Os insucessos só destroem quem não tem vigor para aprender com eles. Estarei lá, outra vez. Mas continuarei a existir para além disso. Parar é morrer.
Oh "fáchavôr"!
quarta-feira, agosto 01, 2007
Gosto desta
"Compreender o mundo, explicá-lo, desprezá-lo, são coisas que poderão agradar aos grandes pensadores. Mas eu considero mais importante amar o mundo, não o desprezar, não o odiar nem me odiar, observá-lo, a mim e a todos os seres, com amor e admiração e respeito".
quarta-feira, julho 25, 2007
terça-feira, julho 24, 2007
(...)
Maria era esguia e já deixava transparecer sequelas dos dois filhos que trouxera ao mundo, em quarenta e dois anos de existência. O mesmo mundo que agora não lhe conhecia paradeiro. Era como se todos se tivessem esquecido que eles existiam. Não falavam, limitavam-se a ouvir a estar ali. Fecharam os olhos e nada mais existia. Quando ela os abriu, tinha passado um tempo que custou a precisar. Puxou Afonso para si, acariciando-lhe o rosto polido e a testa franzida que possuía há trinta e nove anos. Olhou-o nos olhos e perguntou-lhe:
_ Amas-me ou estás habituado a mim?
Ele, que olhava o céu ainda meio atónico com a inesperada abordagem, teceu um sorriso meio ingénuo, como se voltasse a ter treze anos. Olhou-a e proferiu.
_ Amo-te muito para além da libido que despertas em mim. Estamos há quinze anos casados, e nunca, por um segundo, foste meu compêndio. Creio que somos muito mais que uma vida a dois. Não penso em ti apenas quando fazemos amor, nem tão pouco esse amor está manchado pelos anos. Quando uma música passa é de ti que me recordo. Lembraste da primeira música que ouvimos juntos? Da primeira ida ao cinema? Da primeira carícia? Da nossa primeira vez? Dos risos aparentes? Das insónias por tanta coisa?
Lembro-me de tudo, com pormenores que o tempo não apagou porque te tenho a ti. Não sei se isto é amar. Sei que és a parte de mim que não abdico.
_ Será? sorriu Maria.
_ Shhhh, ouve o vento. E vamos juntos.
sábado, julho 21, 2007
Shhhhhhhhhhh!

segunda-feira, julho 16, 2007
E esta, hein?
Finalmente!
domingo, julho 15, 2007
Há coisas que não se explicam
sábado, julho 14, 2007
Sete do sete de dois mil e sete

Com uma pena que quase que me pesa mais do que alma, não estive presente. Mas assisti com franco agrado.
Alguns dos monumentos mundiais em que votei, lá estavam, no topo da lista. Outros, surpreendentemente, também. Mas o povo é quem mais ordena. Relativamente às sete maravilhas deste nosso Portugalinho, fiquei um pouco apreensiva porque considero que o Convento de Cristo, em Tomar, seria um justo vencedor. Porém, só não o foi porque de facto não está, nem de longe nem de perto, tão divulgado como outros monumentos. E quem vota, fá-lo pela fama, prestígio e difusão da obra. E, nesse aspecto, ainda existe um longo caminho a percorrer. Contudo, todas as obras têm o seu encanto e importância e não duvido que todas as vencedoras foram um marco importante na construção do nosso povo, das nossas gentes.
Em jeito de alinhavo, queria só deixar uma nota aos artistas que passaram pelo fabuloso estádio da Luz, que estiveram altivos como urgia numa cerimónia deste carisma. À excepção daquela senhora pardacenta que assassinou os meus tímpanos e aquela fabulosa música.
Mas bem, quanto a isso, são vidas.
P.s: Não foi por mero acaso que uma cerimónia destas ocorreu no estádio da Luz. Nos grandes momentos, exigem-se grandes locais.
quarta-feira, julho 11, 2007
Quando for grande também quero falar assim, com a boquinha cheia!

“Ah Maria és tão gira, gosto tanto de ti!” “Joana amo-te, és tudo para mim!” “Afonso, nunca te esquecerei. Tens o meu amor para sempre!”
Epah, mas o que é isto?! Amar é tão vão na mente destas gentes?! Efectivamente não consigo perceber. Sou uma adolescente em fim de carreira, que nunca teve grandes pancadas para lamechices e outras coisas mais. Isso dá-me alergia. Mas, convenhamos, fazer promessas destas, amar e “desamar” no dia a seguir é de uma falta de gosto inconcebível para mim.
Não percebo estas mentes, que pedem muito pouco das coisas, da vida. Das relações, de tudo. Mas se calhar sou eu que peço em demasia, ou que meto excessivamente de mim naquilo que faço. Não sei. O que sei é que não solto sentimentos destes que são flácidos e destituídos, para parecer bonita só porque os outros lêem/vêem e sugerem coisas profundas.
Momentos de vida.
segunda-feira, julho 09, 2007
Festa dos tabuleiros


sexta-feira, julho 06, 2007
Três dedos de prosa
quarta-feira, julho 04, 2007
domingo, julho 01, 2007
Citando
Gosto particularmente desta citação. Gosto sim senhor.
sexta-feira, junho 29, 2007
Coisas giras!
terça-feira, junho 26, 2007
Queca e lazer
Porventura, nem todos eles. Mas, de certeza que há uma quantidade significativa que figura para além da excepção à regra. Portanto, os Homens com H, que perdoem as minhas palavrinhas.
Ora, acontece que os meninos nos dias que correm, têm um poder especial de dialéctica que, a bem dizer, dá um toque perfeito àquele ar de figurino desejado. Fora esses, quando eles não são propriamente avantajados das proporcionalidades cobiçadas, normalmente são doutorados em discurso, nitidamente falacioso, mas que as moçoilas pouco atentas e com personalidade flácida, aderem com uma facilidade extrema. Ao que eles esfregam as mãos de contentes.
Depois, há ainda os bananas. Esses que, nem têm poder discursivo operacional, nem tão pouco devem um tusto aos paizinhos na hora da fecundação. Às vezes são boas pessoas. Ponto.
Adiante. Eles querem coisas sem compromissos, elas gostam de emotividade. É quase sempre assim. Quase. Para um homem é mais fácil uma noite de pura queca, só porque lhes apetece comer uma gaja e acabar num banco de trás no auge da testosterona. A sua natureza assim o dita e a sociedade é condescendente. Dão primazia ao prazer. Somente isso. É fácil envolverem-se com uma menina porque ela é bonita e porque gostam de ter uma colecção significativa de amigas das amigas, às quais já deram a volta. Eles fodem porque sim. Não estão muito virados para ah e tal, amor. Depois, traem com uma facilidade extrema, mais depressa do que o tempo que uma dessas senhoras da elite, demora fazer um botoxe. Mas meus amigos, a piada está em ser-se fiel, o resto toda a gente consegue. Quando não gostam, no verdadeiro sentido do termo, mas a moça até nem lhes é indiferente, fazem fitas ao perceberem que estão a ser tratados com indiferença, aliás como merecem. Sentem que a atenção que lhes é dada é posta em causa, e ficam de beicinho pendurado. Telefonam, mandam mensagens com boquinhas e propostas indecorosas, só porque sentem que o seu bibelô de estimação, corre risco de não estar mais ali à disposição do amo quando ele muito bem quer e lhe apetece. Eles, quiçá, apaixonam-se por uma mulher depois a terem conseguido levar para a cama. Raramente, muito raramente, é o inverso que prevalece. E se não conseguem à primeira, insistem porque lhes dá pica verem até onde elas resistem. Fazem disso um jogo de diversão até saírem vencedores com o Óscar de mais melhor bom.
Ora, quanto a elas, normalmente, e frise-se o normalmente, o cenário é um pouco diferente. É muito mais fácil apaixonarem-se por um homem sem terem tido, à priori, nada com ele. Se calhar falamos mais uma vez de natureza. Não sei. Podem até rejeitar um convite, porque tem outro na cabeça e não lhe parece correcto. Não sei, sinceramente, até que ponto essa atitude é a mais coerente, mas já a vi acontecer tantas vezes que lhe perdi o conto. Parece um bocadinho a tragédia de Édipo, mas quase nunca falha. Aqui, falamos, mais uma vez, da sociedade.
Se, numa noite um homem se relaciona com duas mulheres ou anda com duas ao mesmo tempo, os amigos logo reafirmam que ah, isso é que é de macho! Se for uma mulher é logo intitulada de grande puta! Logo aqui, a sociedade discrimina desmesuradamente. Mas, quer num caso ou outro, é de uma falta de carácter insuportável.
Portanto, e porque já me estou a alongar em demasia, para eles é mais fácil ter uma relação de uma noite e descartá-la no dia a seguir. Como dizem os Expensive Soul: “Para mim é uma queca, para ti é lazer/ É só esta noite, depois disso acabou/ Amanhã dou de fuga e tu não percebes porquê.”.
segunda-feira, junho 25, 2007
domingo, junho 24, 2007
Homens, esses seres tão estranhamente abonados!

Só esta pequena elucidação, daria azo a especulações tacanhas. Ou nem tanto. Seja como for, hoje apraz-me dizer destas coisas.
Portanto, aqui ficam alguns factos:
Abonados porque a sociedade os favorece.
Abonados porque nos dão a volta com pinta (às vezes!)
Abonados porque são cabrões e ninguém lhes chateia a cabecinha.
Abonados porque reclamam atenção, mas são incapazes de a retribuir dignamente.
Idem.
Dass, pah!!!
Mas sobretudo abonados porque nos têm a nós mulheres.
sexta-feira, junho 22, 2007
quinta-feira, junho 21, 2007
terça-feira, junho 19, 2007
Era só uma coisinha...
domingo, junho 17, 2007
Exames e outras tantas coisas mais

O cérebro anda a mil. Contas e mais contas, dessas que fazem uma certa comichão ao ego. Tentativa de empinanço de teorias, factos e outras coisas mais. Tantas que me trocam as voltas às sinapses.
Arranca amanhã a primeira fase dos exames nacionais. Lá estarei. Português está mais do que feito, mas pode melhorar.
Amanhã é desporto, quinta-feira é o exame de matemática. Vou a ferro e fogo. Com a artilharia possível e imaginária. Na tentativa de arrancar da pauta, mais do que uma nota, mas um adeus premeditado àquela escola, na busca de outra. De outras, porventura. De mim. Do mundo. De tanta coisa...
Ao menos o tempo está, estranhamente, fresco. Ainda bem.
A todos os que partilham desta pressão de uma maneira ou outra, aqui fica o meu apreço. Vamos lá derreter com isto.
sábado, junho 16, 2007
Projectos desses que valem a pena
Com a adesão estrondosa de todos os que quiseram/puderam pagar cinco euros de entrada para ver algumas bandas que costumam animar as noites das aldeias, reuniu-se uma boa quantia.
Ontem por mero acaso, vi o miúdo lá na escola. A cara é-me, de todo, familiar. Nunca privei um diálogo com ele. Nunca calhou. Mas ontem, reparei que as mãos estavam mais curvas do que o habitual, analogamente às costas. Enquanto falava com os professores, os olhos dele percorriam aquele espaço que os pés devem conhecer de cor.
Espero, sinceramente, que voltem a conhecer. Um bem-haja a toda a gente que tornou possível esta causa. Acho que é daquelas coisas que valem a pena e que ressuscitam, de alguma maneira, a esperança num mundo melhor.