Há uns tempos, disseram-me: “As decepções não estão nos outros, mas em nós mesmos”. Na altura ri-me inconscientemente, sem saber o que dizer, mas dei-lhe razão. Agora, pensando sobre o assunto e já conscientemente, volto a dar razão ao autor.
Esta frase provocou em mim um conteúdo manifesto e outro latente, numa espécie de simbiose, como nos sonhos. Não sei se lhe posso chamar simbiose porque por vezes ou, quase sempre, há um lado que sai lesado. Ainda assim, é uma simbiose pouco nítida, que nem sempre se percepciona mas que está silenciosamente presente. Enquanto conteúdo manifesto, faz-me pensar que se a decepção é amarga, a própria pessoa é a essência da amargura por a ter permitido. Por outro lado, enquanto conteúdo latente, projecta-me uma realidade de outrem, ou a falta de conhecimento da minha. Isto parece antagónico? Pois, é bem possível.
Assim sendo, a decepção não é culpa de qualquer um, mas de “um” muito peculiar: o meu próprio “um”. Exigimos de mais? Iludimo-nos de mais?
Esta frase provocou em mim um conteúdo manifesto e outro latente, numa espécie de simbiose, como nos sonhos. Não sei se lhe posso chamar simbiose porque por vezes ou, quase sempre, há um lado que sai lesado. Ainda assim, é uma simbiose pouco nítida, que nem sempre se percepciona mas que está silenciosamente presente. Enquanto conteúdo manifesto, faz-me pensar que se a decepção é amarga, a própria pessoa é a essência da amargura por a ter permitido. Por outro lado, enquanto conteúdo latente, projecta-me uma realidade de outrem, ou a falta de conhecimento da minha. Isto parece antagónico? Pois, é bem possível.
Assim sendo, a decepção não é culpa de qualquer um, mas de “um” muito peculiar: o meu próprio “um”. Exigimos de mais? Iludimo-nos de mais?
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