
terça-feira, outubro 05, 2010
Duas décadas e piques

terça-feira, agosto 17, 2010
A preguicita das férias
domingo, julho 11, 2010
quarta-feira, junho 23, 2010
Pensamento do dia
A obrigatoriedade de comprar um vestido é pior do que escolher um homem: anda-se muito e acerta-se pouco.
Tenho dito.
segunda-feira, junho 21, 2010
Sobre o Saramago
quinta-feira, junho 10, 2010
O dez de Junho
quarta-feira, junho 09, 2010
Conversas
sexta-feira, junho 04, 2010
O Rock in Rio

segunda-feira, maio 24, 2010
segunda-feira, maio 10, 2010
domingo, maio 09, 2010
Domingos
Entretanto, entretenho-me aqui com mais um artigo científico para descodificar e apresentar. O tempo começa a escassear e o cansaço a chegar. Noites de sono à pressa, dão lugar a dias demasiado velozes. Portanto, domingo - hoje - só no calendário.
segunda-feira, maio 03, 2010
Margens
Outra margem de mim - Mafalda Veiga
Gosto. Gosto muito.
"É muito tempo a desejar o tempo
De mudar ventos, levantar marés
É muita vida a desejar o alento
Que faz saber ao certo quem és
É funda a toca onde te escondes tanto
Tem a distância entre o silêncio e a voz
A vida rasga bocadinhos gastos do mundo
Vai descascando até chegar a nós
E tu que sabes tanto de mim
Tu que sentes quem eu sou
Dá-me o teu corpo como ponte que me salva
Do que o medo fechou
São muitos dias a perder em vão
Sem nunca entrar dentro de um labirinto
É muita vida a não ser o que tu sentes
A planar sobre o que eu sinto
É quase noite, não te escondas mais
Vai desatando até entrar o ar
Dá-me um gesto que me diga o teu fundo
Uma palavra para te tocar
Tu que sabes tanto de mim
Tu que sentes quem eu sou
Dá-me o teu corpo como ponte que me salve
Do que o medo fechou
Tu que sabes tanto do sol
És uma espécie de outra margem de mim
Olha-me dentro como chão que me agarre
Pode ser esta noite quente
A estrada aberta mesmo à nossa frente
E tu e eu a descobrir o ar
Não é preciso correr
Não é urgente chegar
O que é preciso é viver"
domingo, abril 25, 2010
sábado, abril 24, 2010
Ser estudante é mais do que estudar
Isto é fazer uso de uma das frentes de ser aluno Universitário. Há coisas que não vêm nos livros, nem poderiam. Trajar é uma delas. Patrulhamos as ruelas, de capa ou ombro, umas vezes a derreter debaixo de um sol impiedoso, outras a tremer de frio e encharcados até às orelhas, ou, ainda, com os pés a pedirem clemência a uns saltos desconfortáveis.
Dizem que somos estudantes. Eu diria que, mais do que aprendizes de futuros profissionais, aprendemos, sobretudo, a viver. É aqui que se acaba por cortar o cordão umbilical com os pais. É aqui que se aprende a ser qualquer coisa de diferente. É aqui que se ama, se chora, se ri, se brinca, se estuda. Baloiça-se entre o estudo, a vida e o orçamento. Acabamos por mudar, quer seja de uma ou de outra maneira. Voluntária ou involuntariamente.
sexta-feira, abril 23, 2010
Verbos
É um verbo com duas caras. A de oito e a de oitenta. A de oito nos sorrisos, nas entregas, no estar por inteiro. A de oitenta nas lágrimas, nos sufocos, nas desilusões. Invariavelmente, faz-se acompanhar por um amigo, aquele que os crescidos aprenderam a chamar de magoar.
sexta-feira, abril 09, 2010
Primores
Somos o avesso um do outro: iguais por fora, o contrário por dentro. Tu proteges-me, acalmas-me, ouves-me e ajudas-me a parar. Eu puxo por ti, sacudo-te e ajudo-te a avançar. Como duas metades teimosas, vivemos de costas voltadas um para o outro, eu sempre à espera que tu te vires e me abraces, e tu sempre à espera que a vida te traga um sinal, te aponte um caminho e escolha por ti o que não és capaz."
quarta-feira, março 31, 2010
Hummm...
Bon Iver - Re: Stacks
Alguém me deu a conhecer esta musiquinha. Fica logo no ouvido. Adorei!
quarta-feira, fevereiro 24, 2010
Coisas de estudantes
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
Pessoas que ficam
Quando a vida nos escorrega num ápice mais rápido do que ela própria, e nos leva as pessoas de quem gostamos, deixa-nos tarefas demasiado pesadas.
A primeira de todas, é um rasgo em qualquer coisa que está cá dentro. Quebra-se o encanto. É o olhar para uma foto e pensar que já não passa de isso mesmo. É a rebuscagem imensa de um e outro momento. Da colecção deles todos. São as noites mal dormidas. São as lágrimas que vêm lavar a cara. São os abraços que só têm lugar na memória. São as tardes de discórdia e de afecto. Foi a minha infância e a sua infindável paciência para me aturar. Foi tudo isto e muito mais, numa mistura que existe numa massa mais dura que o aço e que parece impenetrável.
Foi assim que vi a minha avó a ir embora. Três dias depois de me dar um beijo, que não me soube a últmo. E a seguir, um sorriso que sei que guardarei. Sempre. Porque foi uma ligação muito maior do que apenas um grau familiar. Foi companheira de muitas horas, de muitos momentos. Da minha vida até aqui. É isso que vale e valerá sempre.
Obrigada por tudo, avó. Vou sempre gostar de ti. Um beijo.
P.s: Há posts que nunca deveriam existir. E este, é aquele que nunca desejei escrever.
terça-feira, janeiro 26, 2010
sábado, janeiro 23, 2010
Coisas que nunca percebi
sexta-feira, janeiro 22, 2010
Viagens
Agarrou-lhe a mão, levemente. Era demasiado pequenina. Os contornos estavam ainda pouco definidos. As unhas começavam agora a exibir os primeiros tons de um verniz, roubado e posto à pressa, para não deixar marca. Maria olhou, então, a mesa de cabeceira e reconheceu de imediato o seu verniz. Estava destapado e tinha deixado um pingo na mesa. Como se houvesse necessidade de fazer notar a sua presença. Francesca, sabia que a mãe o adorava, talvez porque encaixasse, na plenitude, com os tons primaveris daqueles dias. Maria, deu consigo a rir ao de leve, pensando que a sua menina começara a crescer. Eram estes os primeiros traços da marca feminina que Francesca tão bem gostava de exibir.
Eram já onze e meia quando Maria desligou a luz e lhe largou a mão. Fê-lo de forma suave. Mais do que as carícias de um vestido de veludo. Francesca, que sentira o gesto, abriu os olhos meia sonolenta, sussurrando à mãe.
– Estava a sonhar com as estrelas, mamã. São imensas, quase que as contei todas. Ufa, que estafa. Um dia roubas-me uma?
quarta-feira, janeiro 20, 2010
Primeira vez
- Assim de repente, se calhar até tenho. Respondi eu, prontamente.
terça-feira, janeiro 19, 2010
Dias longos
segunda-feira, janeiro 18, 2010
Excertos
«É preciso acreditar como da primeira vez, é preciso confiar, é preciso pensar que a tal pessoa certa para nós existe mesmo e que todos podemos ter sorte na vida.»
«O sexo é como o universo: infinito, misterioso e eterno.»
«A monogamia não é uma escolha, é uma vocação.»
sábado, janeiro 02, 2010
2009
- Sorrir continua a ser o melhor remédio;
- Há Verões que não voltam;
- A genuinidade acaba, sempre, por fazer a diferença;
- Há concertos que são, de facto, a oitava maravilha;
- Para os crentes ou ateus há verdades que nunca mudam: os homens e a sua imperfeição;
- Dos 8 aos 80 os mimos assentam sempre bem;
- Ter uns Kg diferentes do protótipo não é o fim do mundo;
- Os trambolhões não são desculpa para as pessoas desistirem;
- Sabe bem ter o que não é directamente oferecido;
- As palavras são das minhas melhores amigas;
- Gosto de chocolate. Ainda mais;
- Viver também é um estado de alma;
- Aquecer-me com o Sol e a brisa do final do dia, numa bicicleta por aí; é mesmo...mesmo bom;
- A paciência compensa;
- Gosto do que pensava ser "um tanto faz";
- Toda a gente tem medos para além do seu umbigo;
- A chuva também deveria lavar as pessoas. Algumas, que fosse.
Como diria a Sic: Nós por cá...