Entre tantos formalismos habituais, lá veio mais um. Não sei quem é que se lembrou de inventar este dia, de estipular uma data para se materializar emoções. É lógico que toda a gente gosta de receber presentes, especialmente quando estes nos chegam oriundos de pessoas especiais. Porém, os momentos especiais não são especiais por este ou aquele presente, são especiais quando passados ao lado daquela pessoa que nos leva a passear, a comer um gelado lambuzado, nos faz passar tardes inesquecíveis... nos dignifica com um simples “adoro-te”. Enfim, os momentos aprazíveis, são aqueles em que uma mera data não diz nada porque, simplesmente, não é nada nem tão pouco pretexto. É apenas um complemento atónico e indiferente. Os namorados não têm dia, têm momentos e é neles que, o sentido das coisas banais se enaltece tornando-as grandiosas, em que as palavras se tornam uma índole às emoções com efeitos majestosos. A presença carnal só faz sentido quando acompanhada de uma sensibilidade, que não está presente por ser dia catorze de Fevereiro ou outro dia qualquer, mas antes envolta e implícita em ápices mágicos e irrepetíveis. Se cada instante tivesse de ser necessariamente vivido dentro de momentos forçados então não seria um instante, mas antes uma obrigação. O prazer da vida e das coisas está nos instantes, jamais nas obrigações. |
terça-feira, fevereiro 14, 2006
Mais um entre tantos outros
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Um comentário:
Tu és absolutamente ÚNICA!!!!!! Já agora, aonde foste buscar tanta sensibilidade, e sabedorioa interior?!?! Sabes que és Unica!!!! Com um coração recheado de sensibilidade, uma mente rápida e veloz, somado ainda de uma veia literária... Resultado?! Uma excelente escritora!!!!
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