Naquela noite, ambos tinham ambições semelhantes. Queriam transcender-se a eles próprios e também um ao outro. Procuravam a maneira de o fazer e, apesar de esperarem que a noite os tomasse e lhes segredasse palavras que só ela saberia, havia muito mais por onde embarcar. A compartilhar aquela estranha acanhes, a Lua mostrava-se perdida na imensidão do Céu, deixando apenas transparecer uma luz ténue. Porventura, uma luz que lhes absorvia mais do que o olhar, fazendo-os questionar momentaneamente se estariam mesmo ali. Mas, mesmo que não estivessem, para quê questionar banalidades, se a única coisa que importava era aqueles dois corpos, na sua essência. Estavam ao sabor da brisa, do ambiente deliciosamente sombrio e da soberba noite. Agora, por debaixo das suas cabeças, permanecia aquela relva com uma frescura reconfortante que para além de lhes servir de cabeceira e de esteira corporal, era um complemento deles mesmos. Entrelaçados na infinidade do nada, continuavam a observar o astro celeste, ao mesmo tempo que tentavam perceber se se amavam ou se estavam apaixonados. Qualquer que fosse o sentimento, havia algo de diferente ali. Esse algo era aquilo o que os fazia questionar uma série de leis e, sobretudo, demandar o ínfimo dos seus seres. O que era mais importante? O facto de estarem ali ou interrogarem-se sobre a autenticidade daquele sentimento?
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2 comentários:
Ta exelent fikei xem palavrax tu dviax ir pa excritora jornalixta na xei max o k xei é k a tua teimoxidade é maior k os meux conxelhox...max fikei mm imprexionada mt romantica... na adorei...amei kando é k xai o livro??? bju
"Interrogarem-se sobre a autenticidade daquele sentimento" sem duvida o mais importante de todo este texto. a proposito muito bem redigido e com alguma profundidade psicologica. Gostei imenso!
Continua a escrever. Tens grande potencial...
Acerca do comentario ao lado: por favor, cresce e amadurece, depois poderas comentar com mais propriedade. E talvez sejas ate capaz de abandonar o sarcasmo!
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