domingo, agosto 27, 2006

Elas entendem-me...


Se há coisa num homem que uma mulher, mais cedo ou mais tarde, acaba por abominar é a dita testosterona. Definitivamente o factor “Y” masculino que nos põe os cabelos em pé.
É inegável que um homem com as medidas certas e musculado (q.b) dificilmente passa despercebido aos olhos de uma mulher. Porém, por detrás daquele aspecto francamente agradável, está uma boa dose de testosterona. Eis o grande senão. A testosterona, hormona masculina por excelência, ao mesmo tempo que nos leva ao rubro, deixa-nos redondamente com fúria em alguns momentos em que a diferença entre um homem e um animal, é claramente escassa.
Portanto, se alguém se lembrar de fazer um abaixo assinado contra a dita hormona viril, eu assino por baixo... ;)

segunda-feira, agosto 21, 2006

Reboliço de palavras


Há uns tempos, disseram-me: “As decepções não estão nos outros, mas em nós mesmos”. Na altura ri-me inconscientemente, sem saber o que dizer, mas dei-lhe razão. Agora, pensando sobre o assunto e já conscientemente, volto a dar razão ao autor.
Esta frase provocou em mim um conteúdo manifesto e outro latente, numa espécie de simbiose, como nos sonhos. Não sei se lhe posso chamar simbiose porque por vezes ou, quase sempre, há um lado que sai lesado. Ainda assim, é uma simbiose pouco nítida, que nem sempre se percepciona mas que está silenciosamente presente. Enquanto conteúdo manifesto, faz-me pensar que se a decepção é amarga, a própria pessoa é a essência da amargura por a ter permitido. Por outro lado, enquanto conteúdo latente, projecta-me uma realidade de outrem, ou a falta de conhecimento da minha. Isto parece antagónico? Pois, é bem possível.
Assim sendo, a decepção não é culpa de qualquer um, mas de “um” muito peculiar: o meu próprio “um”. Exigimos de mais? Iludimo-nos de mais?

sábado, agosto 19, 2006

De novo à carga...

Efectivamente, tenho tido alguma dificuldade em actualizar o blog. Não é que o tenha posto de parte, ou que me tenha esquecido dele. Afinal de contas, escrever desanuvia. A verdade é que os problemas de acesso à Internet têm sido diversos. Enfim, agora vou escrever um bocadinho para me redimir e para dar uso ao meu cérebro.
Estamos em Agosto, tempo de peripécias típicas da época. Calor… praia… diversão... Isto é como quem diz FÉRIAS!!! Passei o ano a desejá-las, porque duvido que alguém consiga passar indiferente a uns belos mergulhinhos na praia, àqueles passeios pela areia, às conversas de lenga-lenga que sabem tão bem e aos pequenos prazeres da vida. Com as férias, e à medida que vamos crescendo, acabamos sempre por tirar umas horinhas ao sono para darmos lugar a pensamentos da mais diversa ordem, que todos os adolescentes acabam por ter. Qualquer que seja a natureza desses pensamentos, qualquer que seja o local e tempo por onde enverguem, qualquer que seja a sua causa mor, acabamos sempre por nos prender com trivialidades.
Passar férias com os amigos, longe dos pais, tem um chiste indescritível. Quer seja pela liberdade promissora, pela pausa dos cuidados maternais, pela comidinha da mamã da qual se acaba por ter umas saudades tremendas, ou pelo simples facto de quando nos levantamos não haver recomendações de qualquer ordem. Mas, o melhor disto tudo, é mesmo o facto de se poder crescer e desenvolver em sociedade de uma maneira que nos agrada. Quando se está uns dias fora com os amigos, aprendemos a ver-nos a nós próprios, da mesma maneira que acabamos por entender aquilo que de melhor ou pior temos. É como se nos tivessem posto uma semana em total anarquia, mas uma anarquia especial, com cheiro a Savana, onde o predador e presa somos nós mesmos.
Obrigada amigos, pelos momentos especiais que sem vocês não teriam tido aquele sabor inenarrável.