terça-feira, dezembro 29, 2009

sábado, dezembro 26, 2009

Confissões

Não, não me confesso a Deus todo poderoso, mas confesso-me a vós. É coisa para ser rápida. Muito rápida. Rapidinha, vá.
Ora então, falo daqueles espamos que me dão quando leio os dizeres de alguma alminha que se lembra de pôr no msn, hi5, facebook e essa interminável lista de redes sociais; um amo-te seguido de uma réplica do tipo, não consigo viver sem ti. Chega a dar, assim, um arrepido pela espinha acima, como diria a minha avó.
Tenho para mim que é, vá... duvidoso esse tipo de abordagem. Aqui, que ninguém nos ouve, e dizê-lo a quem se deve, quando se deve, sem ser preciso estas coisas dos post-it sociais que toda gente, diz e desdiz? Isso é que era de valor, não era? Pois.
Eu não sei mas, se calhar, esses post-it até vêm ao mundo munidos de cores fortes e apelativas, não vá a mensagem passar despercebida.
Às tantas, é só por ser Natal. Bom, e se fosse Primavera a coisa mantinha-se? É situação a averiguar, portanto.

quarta-feira, dezembro 23, 2009

Imagens soltas



Acho esta imagem fantástica. Estes pinguins vivem rodeados de gelo, mas ainda conseguem aquecer-se uns aos outros. São amorosos. Talvez porque não consigam sobreviver de outra maneira, não sei.
É isso que falta às pessoas, cada vez mais. Há medo do que está para além do conhecido. Há risco de nos machucarmos. Há um gelo do tamanho de corações. Desse duro de partir porque há muito que foi petrificado.
Talvez, só por hipótese, vale-se a pena derretê-lo.

terça-feira, dezembro 22, 2009

Coisas de...Natal!

Sabem aqueles dias de preguicite aguda, que chega a ser uma afronta? Sim, essa mesmo.
Com uma pilha de apontamentos que tenho para ler, reler e voltar a ler para as frequências; a única coisa que me apetece é devorar as páginas de livros que me ofereceram a propósito desta quadra. Ontem acabei mais um. Muito bom, por sinal. Hoje, olhei ali para a secretária e agarrei em dois deles: "O jogo da Verdade" de Sveva Casati Modignani e "Belas Mentiras" de Lisa Unger.
Como desculpa acrescida para ainda não começar no marranço, também me dediquei a tratar do presépio. Isto, depois dos já intermináveis pedidos da minha mãe para tal. Foi hoje. Está ali, bonitinho, na sala.
Bom, agora como o diabo foge da cruz e eu dos livros que alguém intituou um dia, com plena razão, de calhamaços; vou ler meia dúzia de páginas do "Jogo da Verdade" para ver se ganho ritmo. O outro, terá de esperar mais uns diazinhos.

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Assim

Alguém disse que as oportunidades criam-se, as saudades matam-se e os desejos saciam-se.
Por aí, ainda se ouvem coisas destas.
Eu só acrescentaria, que também há momentos. Há pessoas que ainda nos tocam. Há sorrisos que valem a pena arrancar. Há beiçinhos necessários. Há horizontes que dormem connosco à cabeçeira. Há motivações. Mas no fim de contas, há sempre muita coisa para dar. E, se não for por mais nada, é por mim.


terça-feira, dezembro 15, 2009

Noites boas

Parece que hoje é dia de jantar de Curso. Diz quem sabe que vai marchar um bacalhauzinho com natas e uma carne de porco à alentejana. Naquele abençoado restaurante é assim, porque o dono lá entende que a malta é estudante e precisa de andar sempre bem alimentadinha! Portanto, que assim seja.
Além disto, há também um traje para vestir, um vinho branco traçadinho para beber, uma noite gelada para aquecer. Três dedos de prosa para trocar. E como não podia deixar de ser, subsiste a tentativa de me conseguirem meter a rir sem motivo aparente.
Enfim. Hoje. só porque sim, é dia de noite académica por cá.
Haja estômago!

sábado, dezembro 05, 2009

Diz que sim, que tem calorias

Ontem, quando cheguei a casa para mais um fim-de-semana, depois de não pôr cá os pezinhos há já algum tempinho e perante a ameaça pouco credível da minha mãe para me deserdar, lá cheguei.
Como é hábito, ah e tal dois beijinhos ao pai e à mãe e segui para o quarto. Assim que os meus olhinhos percorreram a secretária, reparei que estavam à minha espera duas caixinhas de chocolate. Bom, esta relíquia, por si só, já vale assim muitão. Então quando vêm directamente da Suiça parar à minha secretária, a relíquia passa a ter peso de ouro.
Vale mesmo, mesmo a pena. Vai uma trinca? ;)

terça-feira, dezembro 01, 2009

Grande malha

Os Muse no Domingo não foram bons. Foram excelentes.
Pavilhão Atlântico a abarrotar. Um mar de gente. Uma plateia que se assemelha a umas formigas vistas da Lua. Uns pontinhos isolados, portanto.
O primeiro anel, à semelhança dos restantes, rejubilou. E eu fui na maré. O espiríto que se cria nestes dias, chega a arranhar a perfeição. Uma entrada apoteótica com uma música que eu adoro, a mítica: Resistance.
Abençoados bilhetes! Para recordar, sempreeeeeeee! =)
A M E I!!!

sábado, novembro 14, 2009

Vale a pena

Oitenta e oito anos e um discernimento mental invejável. Um bolo de chocolate. Um cafezinho, porque hojé é dia de festa. Duas velas, apagadas com o fôlego seguro de quem já tem pouco a perder. Um sorriso imenso por ter começado o meu dia a dar-lhe um beijinho. Uma lágrima à mistura, nos olhos azuis mais bonitos que conheço, e pensamentos que só a ela pertencem. Isto e um cabelo que outrora foi preto com contornos lisos. Dois comprimidos, porque o corpo já não é o que era e o coração vai dando sinais de continuar ali, bem devagarinho.
Uma bengala novinha, para ela estrear. Depois disto, disse-me: "Oh filha, quem usa isso são as velhinhas. Mas eu ainda estou aí para as curvas!". Que esteja, por muitos anos.
É isto que vale a pena, sempre. Agora vou dar-lhe banho e meter-lhe a água de colónia que ela gosta. Também merece.
Parabéns avó!

Aniversário

Este blog esteve de parabéns por estes dias. Foram quatro aninhos, feitos dia seis. Quatro anos de histórias minhas, pedaçinhos de muita coisa. No fundo, as minhas Bernardinisses. Neste espaço, respiro de maneira diferente. Sou eu quando o tenho que ser. Das outras vezes, vem o mundo misturado a mim. Assim. Só.
Para continuar, definitivamente.

sexta-feira, novembro 13, 2009

Turbilhões

"Quando fizeres jantares na Lua, lá estarei..."

Depois sorri. A baunilha e o chocolate nem sempre nascem para se misturar. Amanhã é outro dia.

sexta-feira, novembro 06, 2009

Coisas de mulher

Ora, é certo e sabido que aprecio muitíssimo as crónicas da MRP na Maxmen. A razão é simples. Sabe falar dos homens à luz dos olhos de uma mulher. Esmiuça-os, a eles e ao sexo, de forma vincada e com o toque certo de subtileza, característica típica de quem sabe escrever sobre estas coisinhas.
A crónica deste mês não é excepção. Faz uma analogia perfeita entre o primeiro homem e o primeiro carro. “O meu primeiro carro não andava nada. Mas eu adorava-o porque era meu e porque foi o primeiro. Também somos assim com os homens: o primeiro rapaz de quem gostamos, geralmente também vale pouco, e com o tempo vem a revelar-se um asno, um palerma ou um inútil, mas cristaliza o encanto de ter sido o primeiro.”
Subscreveria ponto por ponto. O primeiro homem surge sempre como um tiro no escuro: assim de repente, nunca se sabe muito bem o que dali vai sair. Normalmente, nunca sai grande coisa. Mas há ali algo que marca, nem que seja o facto de uns anos mais tarde nos assaltarem momentos que hoje parecem completamente descabidos. É tudo tão novo na altura, que até a mais pura imperfeição, parece o auge.
Depois, e quando começamos a ter três dedinhos de testa e mil e uma quedas no tapete, uma gaja vai abrindo os olhos. Se não o faz, deveria fazê-lo. Vai surgindo um e outro caso, já sem o encanto do primeiro mas com qualquer coisa a mais à mistura. Nem que seja o juízo e o medo de quebrar a cara, novamente.
Mas estas coisas, acabam sempre por ser como a primeira bebedeira a sério. A ressaca no outro dia é intragável e surgem umas nódoas negras, aqui e ali, que nunca se sabe muito bem de onde vieram. Juramos nunca mais querer beber. Porém, quando já não há vestígios de ressaca e aparece mais uma noite de copos, vem, obrigatoriamente, uma nova ressaca. Acabamos por gostar tanto que queremos repetir e fazer disso um ciclo.
É por tudo isto que não há amor como o primeiro. Assim como não existem duas relações iguais. O que há são pormenores coleccionados.

quinta-feira, outubro 22, 2009

Aprimorado

"Nunca amamos ninguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos. Isso é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa."

Fernando Pessoa

sexta-feira, outubro 16, 2009

Pearl Jam

Pearl Jam - Betterman
Eu venero esta música. É mais que brutal!

segunda-feira, outubro 05, 2009

É o soma e segue

Dois e dois. Vinte e dois aninhos. Feitos hoje de fresquinho. É a segunda capicua que completo. A diferença, é que na primeira eu nem tinha ideia do que isso era. Agora, tenho ideia de mais. Dois bolos, um dos pais e outro dos amigos. Mimos. Sorrisos. Telefonemas. Mensagens. Um crepe divinal no sítio do costume e mais uma série de pormenores para a colecção. Que venham mais. Afinal, fazer anos num feriado, dá sempre algum jeito. A somar ao jeito, ainda dá direito a privilégios como só voltar amanhã para a Faculdade. Há coisas que valem a pena. Mesmo, mesmo.
Como alguém diria: "Na cabeça de sempre, as ideias do costume."

domingo, outubro 04, 2009

Florzinhas



Tenho reparado, mal meto os pezinhos fora de casa, que anda para aí uma vaga de meninas que deu para usar aquelas florzinhas no cabelo. Sim, aquelas tipo gancho, como esta da imagem. Mal me descuido, e a minha paisagem visual parece estar num jardim. Florzinha aqui, florzinha ali.
Sou só eu que acho ou aquilo é mesmo uma pirosise?! Olho para o cenário e dou por mim a pensar que, podendo uma gaja usar coisas efectivamente decentes, tipo um belo de um vestido, vai perder tempo com florzinhas no cabelo. Bom, ao menos aquelas não murcham para agrado de muito boa gente. Blrack!!!

sábado, setembro 26, 2009

Recordações

Toni Braxton - Spanish Guitar
Velhinha, velhinha. Mas, gira & gira!

domingo, setembro 20, 2009

De volta

Hoje foi dia de fazer as malas e voltar. Voltar para terras Albicastrenses para mais um ano de luta. Por tanto e por tão pouco. Foi dia de trazer quase meio mundo às costas e tornar-me, novamente, a menina da Faculdade.
Por mais que se cresça, há coisas que, dificilmente, mudarão. O friozinho na barriga do primeiro dia. O ter deixar os amigos do costume. O guardar na memória aqueles momentos dos meses de Verão. A incerteza de como será desta vez. Mas, sobretudo, não muda o olhar da minha mãe que se inunda sempre com uma lágrima ao cantinho do olho, quando me deixa e diz, invariavelmente: Filha, qualquer coisa telefona. Não muda isso, nem o ar sempre aprumado do meu pai a fazer-se de forte, porque um homem não chora. Apenas diz: Boa sorte, filha. Até para a semana.
São coisas que ficam.

sexta-feira, setembro 18, 2009

Cheiros

Há uma pastelaria em Vila Nova de Mil Fontes que poderia muito bem ser a oitava maravilha mundana. Tem os melhores croissants que eu já provei. Quando lá se entra, é impossível não reparar no cheririnho que fica no ar. Aquele cheirinho que apetece meter no bolso e levar para casa.
Foi esse cheiro que o meu cérebro resolveu trazer-me hoje quando acordei. Ainda que esteja a uns largos kilómetros de lá, foi um verdadeiro mimo. Há coisas fantásticas, não há?
P.s: Só tem um defeito: só há empregadas. Carago!

sexta-feira, setembro 11, 2009

Música da boa

Pearl Jam - The fixer*
Já conhecem a nova destes senhores? É esta mesmo. E das boas. Cheira-me que vai ser o yeah, yeah, yeah mais badalado dos próximos tempos.

quinta-feira, setembro 10, 2009

E se...


..fosse sempre assim.

Desaires

Não gosto, particularmente, de Setembro. É áspero. Pouco confortável. Demasiado rígido. Não traz o calor dos três meses que o antecederam. Traz muita chuva. Às vezes, lá por engano, uma ou outra manhã solarenga. Traz o regresso à rotina. Traz a vida de Faculdade. Aquelas manhãs onde estou completamente ensonada a comer um croissant na cantina da Escola, porque acordei em cima da hora e mal tive tempo para comer. Traz noites mal dormidas de habituação a uma ou outra coisa.
Faz-me lembrar aquela música dos Green Day: wake me up when September ends.

quarta-feira, setembro 09, 2009

Capicua

09-09-09

É só hoje. Diz a matemática dos Chineses que é, por excelência, um dia de sorte. Veremos. Sorte, sorte... é estar este calor e ainda restarem um bocadinho das férias.

Fly... fly... fly...

Shaggy - Fly high
Acordei com esta música a latejar de mansinho o meu cérebro. Fly high era isso que fazia agora. Tipo, jááááá!

quinta-feira, agosto 27, 2009

Recomenda-se

Leiam e releiam. É um mimo. E mais. É de quem sabe escrever. E José Rodrigues dos Santos, mais do que ser jornalista, sabe. Há sempre muito mais num livro que umas linhas. Há pessoas, lugares, cheiros.
Há vida.
Gosto.

terça-feira, agosto 25, 2009

Mudança de gostos

Uma gaja quando vai para a faculdade, deixa de gostar de uma coisas em prol de outras. Se calhar nem é porque vai para a faculdade, é só porque sim. Um desses azedumes é a publicidade típica desta altura do ano, onde chove tudo o que seja material escolar e afins. Surge o retrato inimitável dos miúdos carregados de entulho até à última vértebra, esboçando o sorriso da eterna felicidade.
Detesto, ponto. E, só assim como quem não quer a coisa, cheira-me que os que estiverem, também, na faculdade daqui a uns anos, vão roer os dentinhos com as pilhas infindáveis de apontamentos que têm para ler e reler. Isso, a juntar aos relatórios sempre tão generosos e pequeninos que há a fazer, dá a dose perfeita. Bom, perfeito-perfeito-perfeito, são aquelas noitadas onde depois acabamos por ver que, afinal, existe sempre o lado positivo da coisa.

sábado, agosto 22, 2009

Você, você...

Você não vale nada mas eu gosto de você


Esta é da praxe, tinha de a meter.

terça-feira, agosto 18, 2009

Cinderelas de três palmos

Tenho uma prima com doze anos. Há uma coisa que lhe invejo, por já a ter perdido. Falo da ingenuidade. Daquelas acabadas de arrancar à rabujem de uma noite mal dormida, ou ao batton já esborratado por um beijo dado à pressa.
A igenuidade de pensar que se ama e desama com a mesma velocidade que se come cereais todas as manhãs. A ingenuidade das palavras soltas porque são bonitas e ficam bem ao ouvido. A ingenuidade do eu quero, posso e mando.
Com doze anos, sabe-se tão pouco sobre homens, que, mais uma vez ingenuamente, se pensa que o príncipe encantado pode, mesmo, chegar de cavalo branco para nos ir roubar uma estrela. Acaba por se acreditar nisso com afinco tal, que te torna mesmo um dogma. E, um coraçãozinho, que conhece muito pouco sobre estes dizeres, começa aos poucos a levantar os pés do chão.
Mas, no fim de contas, por entre uma lágrima esborratada ou um sapato de Cinderela perdido algures, nesta idade há uma incrível capacidade de reciclagem. E isso, a natureza esquece-se de ensinar aos mais crescidos.

segunda-feira, agosto 10, 2009

Coisas

Cada vez me convenço mais que é o hábito o nosso melhor amigo, no que toca a estas coisas de relações. Para bem ou mal, as pessoas não vêm com livro de instrução em anexo. Em vez disso, trazem consigo uma bagagem cheia de medos, convicções e uma série de coisas infindáveis que daria para encher dez baús.
Trazem os legos do seu puzzle. Às vezes, parece que faltam peças para o montar, mas, numa qualquer manhã, de olhos ainda entreabertos e a comer a melhor torrada do mundo, surge aquele sorriso rasgado. Esse, que faltava para completar o puzzle .
Mas, mais de qualquer outra coisa, as pessoas trazem pormenores. Não quaisquer uns, mas os seus. Só seus. E, no fundo, é isso que muda tudo. Um pormenor de um abraço ou o silêncio quando não há mais nada a dizer, faz valer a pena.

quarta-feira, agosto 05, 2009

Príncipe encantado

" Se está à espera do Dia dos Namorados para arranjar um, não fique sentada. Faça como uma amiga minha que cada vez que sai do carro, vira o retrovisor para o lado do condutor, retoca o batom e diz com uma convicção demolidora o Príncipe pode estar em qualquer lado. E pode mesmo. É uma questão de fé, totalmente arbitrária e alietória, mas pode acontecer. Até porque nós, os extraordinários, somos poucos, mas andamos por aí. Isto é o que diz outro amigo meu que por acaso é mesmo extraordinário e já encontrou a pessoa certa, pelo menos por enquanto. Foi ele que um dia me explicou o que era esse maravilhoso conceito da pessoa certa.
A pessoa certa não é a mais inteligente, a que nos escreve as mais belas cartas de amor, a que nos jura a paixão maior ou nos diz que nunca se sentiu assim. Nem a que se muda para nossa casa ao fim de três semanas e planeia viagens idílicas ao outro lado do mundo. A pessoa certa é aquela que quer mesmo ficar connosco. Tão simples quanto isto. Às vezes demasiado simples para as pessoas perceberem. O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida. E há alguns que ainda querem. Os verdadeiros Príncipes Encantados não têm pressa na conquista porque como já escolheram com quem querem passar o resto da vida, têm todo o tempo do mundo; levam-nos a comer um prego no prato porque sabem que no futuro nos vão levar à Tour d’Argent; ouvem-nos com atenção e carinho porque se querem habituar à música da nossa voz e entram-nos no coração bem devagar, respeitando o silêncio das cicatrizes que só o tempo pode apagar. Podem parecer menos empenhados ou sinceros do que os antecessores, mas aquilo a que chamamos hesitação ou timidez talvez seja apenas uma forma de precaução para terem a certeza que não se vão enganar.
O Príncipe Encantado não é o namorado mais romântico do mundo que nos cobre de beijos; é o homem que nos puxa o lençol para os ombros a meio da noite para não nos constiparmos ou se levanta às três da manhã para nos fazer um chá de limão quando estamos com dores de garganta. Não é o que nos compra discos românticos e nos trauteia canções de amor no voice mail, é o que nos ouve falar de tudo, mesmo das coisas menos agradáveis. Não é o que diz Amo-te, mas o que sente que talvez nos possa amar para sempre. Não é o que passa metade das férias connosco e a outra metade com os amigos; é que passa de vez em quando férias com os amigos.
O Príncipe que sabe o que quer, não é o melhor namorado do mundo; é o marido mais porreiro do mundo, porque não é o que olha todos os dias para nós, mas o que olha por nós todos os dias. Que tem paciência para os meus, os teus, os nossos filhos e que ainda arranja um lugar na mesa para os filhos dos outros. Que partilha a vida e vê em cada dia uma forma de se dar aos que lhe são próximos. Que ajuda os mais velhos a fazer os trabalhos de casa e põe os mais novos a dormir com uma história de encantar. Que quando está cansado fica em silêncio, mas nunca deixa de nos envolver com um sorriso. Não precisa de um carro bestial, basta-lhe uma música bestial para ouvir no carro. Pode ou não ter moto, mas tem quase sempre um cão. Gosta de ler e sai pouco à noite porque prefere ficar em casa a namorar e a ver o Zapping. Cozinha o básico, mas faz os melhores ovos mexidos do mundo e vai à padaria num feriado. O Príncipe é um Príncipe porque governa um reino, porque sabe dar e partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo muito importantes.
Claro que com tantos sapos no mercado, bem vestidos, cheios de conversa e tiradas poéticas, como é que não nos enganamos? É fácil. Primeiro, é preciso aceitar que às vezes nos enganamos mesmo. E depois, é preciso acreditar que um dia podemos ter sorte. E como o melhor de estar vivo é saber que tudo muda, um dia muda tudo e ele aparece. Depois, é só deixa-lo ficar um dia atrás do outro... e se for mesmo ele, fica. "

Margarida Rebelo Pinto

O texto tem a minha vénia, roça na perfeição.


sábado, julho 04, 2009

Indefinível



Radio Macau. Cantiga de amor

Correndo o risco de me repetir pela milionésima vez, mas já repetindo, esta música é algo de extraordinário. Sabe a sentimento. Gosto. Prazer. Sabe ao que não sei. Sabe aos mil e um sabores de uma vida.

quinta-feira, julho 02, 2009

Cinco anos de saudade!



Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu na cidade do Porto, em 1919, viveu em Lisboa, onde estudou e tirou o curso de Filologia Clássica e faleceu no dia 2 de Julho de 2004. E assim voaram cinco anos, desde então.
"A menina do mar" ou "O cavaleiro da Dinamarca", marcaram-me para além de serem obras abordadas na Escola. Marcaram por si e em si, pelo misto de genialidade e subtileza.
Fica um poema da diva que, sempre apreciei, e que nasceu para o mundo antes de mim.
Porque, como alguém disse um dia, "tudo o que perdemos, automaticamente, dobra de valor"; fica o Porque. Só e somente, porque, haverão sempre mais perguntas do que respostas.


Porque


"Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.

Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não."

“No Tempo Dividido e Mar Novo”, Edições Salamandra, 1985, p. 79

domingo, junho 28, 2009

Diz quem sabe

Brincar com as palavras, nem sempre é fácil. Exige mestria. E essa, esta senhora sabe como se faz.
"O português gosta de enganar pela calada aqueles que mandam nele. Mandar é um verbo antigo, vasto, totalitário e infantil, que em princípio na idade adulta devia ser substituído por verbos de maior eficiência e capacidade democrática, como coordenar ou gerir. Verbos que cheiram a trabalho e responsabilidade - e o português tem o olfacto muito apurado. Assim, prefere a clareza do mando, ao qual faz vénias mansas, com os dedos cruzados atrás das costas."
Inês Pedrosa

sexta-feira, junho 26, 2009

O meu novo brinquedo


É ele mesmo. O Sony Ericsson w910i, é, a partir de ontem, o meu novo brinquedo oficial. Espero que tenha vindo com pilhas duracell, e se digne durar consideravelmente!
Até agora nada a dizer. Veremos!;)

domingo, junho 14, 2009

Hoje




Dia Nacional dos dadores de sangue. O meu dia. O teu dia.
Porque o sangue, ainda, não manifestou preferência de cor. Serve para o mesmo propósito: correr nas veias; nunca é demais lembrar que são as coisas simples que fazem a diferença. Por serem pequeninas e nos saberem terrivelmente bem.
Parabéns a todos os dadores.

terça-feira, junho 09, 2009

Benfica

Sai Quique Flores e entra Jorge Jesus.
É caso pra dizer, que Jesus nos valha!

segunda-feira, junho 08, 2009

Conversas de comboio

Viajar de comboio, a um sábado à tarde para ir para casa de fim-de-semana, tem as suas peripécias. Quando a pestana ainda mal abriu porque a noite anterior foi daquelas típicas de Faculdade, e se tenta passar pelas brasas, ouve-se umas coisas assim sem explicação.
O cenário é este: uma mãe, uma avó e um puto de oito anos, mais coisa menos coisa, em pura anarquia.
A avó sai-se com qualquer coisa assim: Não faças isso que levas um estalo. Ah e tal, não te quero mais lá em casa, enquanto a mãe assistia a tudo isto, no mundo da lua.
O miúdo entretanto, decide viajar pela carruagem, a gritar para o homem dos bilhetes:
-Ohhh pica, anda cá picar!
Isto pareceu acordar a mãe que o foi buscar ao tabefe, que, cá entre nós, devem ter-lhe parecido umas festinhas pelo pêlo.
Depois, sentou-me à minha frente e eu, antevendo uma tentativa de diálogo, olhei-o com ar reprovativo ao que ele desistiu e mudou-se, novamente, para o pé da avó. Entretanto, cerca de cinco minutos antes de sairem, a avó repreendeu-o, novamente, por qualquer coisa, ao que ele se virou simples e naturalmente com um ar de king kong e lhe respondeu:
- Deixa estar, que quando fores velha não te limpo o cú.
Posto isto, pergunto-me o que será desta criatura e de mais uma série delas quando crescerem.

quinta-feira, junho 04, 2009

Coisas dignas de se ver!



Tom welling


Nunca achei muita piada a rapazes mais novos. Têm todos um q.b de, como direi, falta de sal. Uma coisa sem explicação.
Assim sendo, era pedir muito, se sugerisse isto só para mim? Pronto, vá, fica para quando for mais crescida, então.
Um dia ainda vou conseguir perceber porque é que não há destas coisas numa Escola de Saúde, se possível como docente. Eu juro que ia ser a aluna mais assídua e pontual.
Só faltava o polo rosa...hum!

domingo, maio 24, 2009

Imperdível

Quando se engana o sono a um sábado à noite, porque sair para beber um copo em véspera de frequência é suicídio antecipado, foca-se a atenção em qualquer coisa que distraia. Esturrar mais os miolos, é capaz de ser má ideia.
O rapaz do pijama às riscas, diz-vos alguma coisa? Provavelmente não. Mas, aconselho vivamente. Diria que na mesma proporção que o chocolate nos faz descobrir o porquê de esta coisa dos orgãos dos sentidos estarem cá para as curvas.
É relativamente antigo, mas vale sempre a pena.
Vejam e revejam. Fica a sugestão, o cheirinho do trailer e a citação que poderia muito bem resumir o filme:
"A infância é medida pelos sons cheiros e paisagens, antes da hora escura que a razão cresce"
John Betjeman

domingo, maio 17, 2009

Assim

Teria uma série de coisas para escrever, agora mesmo. Coisas de pormenores ou nem tanto. Mas por vontade, falta de jeito ou só porque sim; apetece-me, apenas, deixar esta frase da Amália:

"As coisas simples não têm história"
Se calhar é isso. Um dia ainda a descubro.

sexta-feira, maio 08, 2009

Isto

"É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao nosso lado."

Madre Teresa de Calcutá

quinta-feira, maio 07, 2009

Coisas

Há dias em que a vontade não nos deixa em paz. Não apetece fazer grande coisa além de apreciar a noite maravilhosa lá fora. Vento na cara, desse que é mudo e que só vem para nos mimar o rosto sem promessas. Para nos fazer companhia. Só porque sim.
Mas, cá dentro, há um livro na secretária para aprumar, cheio de matéria demasiado fresca e um candeeiro que lhe acompanha as linhas; um dedo que espera por sarar, ao colo da minha falta de jeito com as coisas; pensamentos que voam. Há uns pastéis de feijão roubados à sobremesa. O estômago está aconchegado, mas a alma não. Está, só, suada de querer e não ter.
Uma imensidão de coisas, diga-se. Tantas, que fariam uma fila maior do que a espera do sono em noites más ou do que os calafrios que pisam sem nos tocar. Só não há o que realmente eu queria: um chá. Isso e os Coldplay ao lado, a segredar-me qualquer coisa ao ouvido. Daquelas que ninguém sabe.
Era só isto. E, embora fosse só isto, não o é somente.

quinta-feira, abril 30, 2009




Há decisões demasiado dificeis. É a pressa de ir e o ter ficar.

sábado, abril 25, 2009

Hoje e sempre


Hoje que desde há 35 anos se celebra, por excelência, o dia da liberdade; há qualquer coisa que escapa à geração que nessa altura não existia. À minha geração.
O que nos escapa é um pouco de nós. Tomamos as coisas como dado adquirido, porque nunca conhecemos outro regime, outras gentes, outras manhãs. Para nós, a liberdade sempre esteve a par da nossas descobertas do dia a dia. Nem sequer pensamos nela, porque está mesmo aqui ao lado. Essa, que sempre foi a menina dos nossos olhos. Essa que se deita connosco depois de um dia a dizer os maiores disparates e acorda, na manhã seguinte, à procura do que lhe temos para dar. Porque isto de dar e receber, nunca é só de uma parte. Há sempre o caminho inverso, ao que damos e ao que recebemos. Mas, no final de contas, é ela que nos permite optar por um, por outro ou por um terceiro alternativo. É isso que nos foge entre os dedos. Isso, e a fibra para tentar, ficando só a cobardia para fugir. Fugir de nós, e ficarmos nas entranhas dos outros, de um falso outro eu. Ir por ali porque ele vai e não ficar cá porque ele não fica é feio e faz moça.
Hoje e sempre, 25 de Abril de 1974. Não o dia, mas o espríto que teima em não querer ficar.




quinta-feira, abril 16, 2009

Amêndoas da Páscoa, das modernas

Lá fora, veio uma rajada de chuva, e lembrei-me, assim como quem não quer a coisa, que ainda não tinha compartilhado convosco uma daquela histórias de gente aluada que entra para a faculdade.
Ora então, a coisa divulga-se em meia dúzia de linhas. Tem como protagonista uma miúda que, segundo consta, tem dez anos em cada perna. O cérebro é que discorda que lhe pese tamanha idade. A Manela (nome de código) mora ali para uma aldeiazinha da Beira Interior e faltam-lhe, ainda, três dedos de testa.
Aconteceu a 1 de Abril, dia por excelência das mentiras, mas o que segue é bem veridíco. Chego eu à Faculdade, muito apressada por já ter o Belo à perna com o meu ligeiro atraso, quando abrando o passo porque colegas meus tiveram a mesma brilhante ideia.
-Ah e tal, já sabes a nova? Pois, não estou a ver.
Então diz que a Manela fugiu para o Luxemburgo, ter com um gajo que conheceu pela net mais velho do que ela. Especula-se se estaria grávida. Pensei que fosse uma brincadeira, dado o dia do acontecimento. A espanto, assim com direito a sobreolho franzido e tudo, lá ouvi o resto da história. Parece que a mãe telefona aflitíssima mal rompeu o dia, para a rapariga que melhor se dá com ela, muitíssimo espantada porque a filha lhe tinha levantado trezentos euros da conta no dia anterior. Para meu maior espanto, que sou uma tenrinha nestas coisas ditas rebeldes ou pouco ajuízadas; porventura, oriundas de libertagem desmedida; isto ainda se agudizou. Deixou tudo em casa. Por tudo entenda-se pc, telemóvel e eventuais vestígios que a pudessem identificar e voou para as nuvens. Assim, dito e feito. Levou a roupa do corpo, cartão de crédito (pudera) e esvoaçou-se.
Ora como life goes on, meteram-se as ditas férias da Páscoa e ainda não me chegou aos ouvidos mais desenvolvimentos. Quer dizer, já pude apurar, segundo fontes fidedignas, que a tipa veio a reboque dos paizinhos de volta a Portugal. Resta-me, então, a curiosidade para lhe ver a cara de pau de volta às aulinhas.
Para nota final, parece que a primeira preocupação dos pais foi....pois, tudo menos o que vos está a passar pela cabeça agora. Preocuparam-se, se a menina não tinha dinheiro para se coçar. Ai, ai... fazia-lhe falta ter nascido cá por estas bandas com uns pais como os meus, e ia ver o que era bom para a tosse.
Isto era bem vendido à TVI, era sim sr. Mas fedorento, já o mundo anda.

terça-feira, abril 14, 2009

Isto

Dizem?
Esquecem.
Não dizem?
Disseram.
Fazem?
Fatal.
Não fazem?
Igual.
Por quê
Esperar?
Tudo é Sonhar.
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

sexta-feira, abril 10, 2009

Coisas que ficam



Este filme passou agora da SIC e estreou em 1999. Há dez anos, tantos quantos eu tinha na altura. Nem mais nem menos. Estava o Centro Comercial Colombo a nascer para o mundo e para mim. Fui lá vê-lo e desde logo me espantei com arquitectura do CCC. Naquela altura, aquilo era diferente de tudo a que estava habituada. Um mundo novo para o meu pequenino cérebro.

Para uma miúda com dez anos, ir à Capital e ainda por cima passar numa sala de cinema assim e ali, foi algo de especial. Soube-me muito, mas muito bem. Aquela animação toda, o som, um balde de pipocas enormeeee e um sorriso de orelha a orelha; veio para nunca mais esquecer. Lembro-me que a seguir, no auge de mim, comi um gelado cujo sabor jamais voltei a experimentar. Havia qualquer coisa, talvez fossem os dez anos de descobertas feitas até ali. Coisas que não se ensinam, nem tão pouco se sabe como se aprendem. Contudo, no fim de contas, estão cá.

Hoje já não vejo nos miúdos o mesmo brilho no olhar que se tinha na altura, com as traquinisses inocentes. Hoje, os putos modernos, trocam uma bela tarde de brincadeira a correr por aí por uma PSP e um hamburger para calar a fome e a vontade. Para se calarem a si, enquanto estes pormenores lhe roubam os melhores anos de uma vida que não volta.

Assim, de mansinho e aos poucos. De olhos fechados, a fazer o pino, debaixo de água ou como quer que fosse, seria capaz de apostar que, sem darem conta, já vão estar crescidos.

quinta-feira, abril 09, 2009

Diego Ribas da Cunha



Já tinha saudades de ver este menino jogar. Palavra! Foi pena ter saído do FCP. Tem 24 aninhos. Daqueles que espalham magia e tudo. Além disso, não é de se intimidar com a bola.

Marcou esta noite dois golos jeitosos contra o Udinese.

Perfeito, perfeito era vir para o Benfica! Confere.

segunda-feira, abril 06, 2009

Esta coisa das Trident senses


São boas, boas! Quaisquer umas de A a Z.

sexta-feira, abril 03, 2009

Pormenor

Há, definitivamente, poucas coisas pelas quais eu trocava apenas uma: o chuveiro da residência de estudantes. Eu saio de lá outra, mesmo.
Gosto. Gosto e pronto!

Quase...



.... que gosto mais desta música do que de chocolate!

sábado, março 28, 2009

Era isto



Não sei porquê, mas hoje acordei a pensar nesta música. Ou, se calhar, até sei o motivo.

sexta-feira, março 27, 2009

Expressões!

Há algumas expressões que a meu ver sabem a pouco. Dizer "a minha melhor amiga", é uma delas. Nunca gostei desse pódio de exclusividade. Isto porque, segundo a lógica do b+a=ba, implicaria que houvesse a pior amiga ou amigo.
Não concordo nada com isso. Nunca concordei. Nenhum dos meus amigos é o pior ou o melhor. São todos importantíssimos à sua maneira. Têm todos algo que os distigue, mas que fica longe dessa qualificação.
Gosto de todos. Um por um. A piada está nas migalhas, não exactamente no todo.
É lógico que em função daquilo que nos tornamos ou escolhemos ser, as pessoas vão-nos dizendo mais ou menos. É preciso escolher, e ainda bem. Mas, há uma altura, em que o núcleo não varia muito. E é esse núcleo que merece todo o respeito e dedicação.
As pessoas conhecidas são imposições ou casualidades e essas há ao pontapé. Um amigo, não. É muito mais do que isso. A barreira entre uns e outros está na metade de nós que se procura nos outros.
À semelhança de uma omelete, nem só o ovo é indispensável. Sem sal, as coisas são demasiado deslavadas. Não dão pica rigorosamente nenhuma.
Obrigada a todos vós, amigos, de A a Z.
Era isto!

sábado, março 21, 2009

Queijadas....de Sintra!


Este pitéu esteve na minha boca ontem. Ele, uma companhia e uma paisagem que não lhe ficam atrás. A trilogia que se quer. São gostosas, as tipas Tenho dito. @

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Coisas

Quando se aprende a deixar espaço para que os outros gostem de nós, ou não, também se aprende a existir. Se todos os acenos tivessem a mesma carga, o umbigo era exactamente o mesmo a cada dia. Mas, não o é. Nem por sombra.
Há qualquer coisa de muito diferente em olhar uma pessoa nos olhos ou acenar-lhe ao longe. Mandar um beijo sabe a pouco. Recebê-lo torna-o distinto.
Se a fruta amadurecesse toda na mesma época do ano, desaparecia o motivo de a ter de esperar. E o motivo, esse, pode trazer o encanto.

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Pequenas paixões



Há coisas das quais se aprende a gostar. Cada dia um pouco mais. O cd dos Klepht é um bom exemplo. Há qualquer coisa. Há sempre qualquer coisa. A começar pela capa, que está um mimo.
De começo, surge algo que nos faz prenderItálico ao play vezes e vezes sem conta. Mas depois, quando vem a fase de ouvir o cd de empreitada, aprende-se a gostar de um pormenor aqui e outro ali. Descobre-se que, afinal, todas elas têm qualquer para dar. Algo que nos faz esboçar um sorriso daqueles. Existem pormenores que nos prendem ao ínfimo de nós, a momentos. Que nos fazem existir para além do aparente.
São onze os temas e, dizem os autores, que outros onze ficaram de fora. Uma compilação brutalíssima, da qual aprendi a disfrutar.


"Algo melhorou!
Ficámos sábios… pelo menos aos olhos dos outros
Ser responsável compete a poucos
A bem poucos....
Não dependemos, daqui para a frente, de ninguém
Quer dizer… O sexo agora implica quase sempre alguém
E Ainda bem!!!!"




Experimentem. Aqui

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Óscares



Este post não vai trazer nenhuma novidade, apenas as minhas lamúrias para não ter seguido em directo a noite de Óscares, mas novos valores de alevantam.
O badalado, Quem quer ser bilionário, arrecadou ontem o prémio de melhor filme e melhor realizador, e mais uma série deles.
Ainda não o vi, mas não me escapa. Creio que será uma boa aposta. ;)


sábado, fevereiro 14, 2009

Dia dos ditos

Diz que hoje é dia dos namorados e ontem foi sexta-feira treze. O azar não apareceu por cá, tinhamos feito tréguas amigáveis e ele, como gente fina, cumpriu a palavra.
Quanto ao dia dos namorados, nunca liguei a isso. Desde que haja comida. Ou melhor milka. E ontem, o paraíso esteve mesmo aqui ao lado. Ainda lhe acenei.
Pude reparar que estava uma bela noite de luar reflectida na água. Mas cá pela terra, recebi o melhor mimo que se pode querer. Um mimo duplo, que é mais ou menos assim:




P.s: @

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Tachadíssima!

Estas coisas das tecnologias são qualquer coisa de fantástico. Uma gaja vai aqui confortavelmente instalada no comboio enquanto mete as novidades em dia. Perfeitinho.
Ora então, há semanas que começam em beleza. Hoje é o caso. Passei no exame de condução de carro e mota. Custou mas foi. Como alguém diria: "tá tachada"!
O sr "black" foi uma simpatia de examinador. Assim, as coisas têm tudo para correr seguramente bem.
Outra coisinha, quem está mesmo, mesmo de parabéns sao os Coldplay que ganharam os prémios todos ontem em Los Angels. Parabéns, meus senhores.

sábado, janeiro 24, 2009

Human

The killers_ Human
Hum...é mesmo gostoza a música destes senhores. Palavra!;)

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Remédio para as insónias

Como eu gosto muito de vós, e sei que às vezes o sono é sacana e não vem; pois bem. Leiam aqui, no blog vizinho, este recente post: The first time.
Genialíssimo. Fui eu que sugeri o tema, mas o jeitinho é todo do autor. Palavra. Confirmem!

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Mimos

Klepht - Por uma Noite
Esta música fica no ouvido, desde a primeira vez! É a prova que também temos mimos muito bons! Gosto. Gosto e pronto.
O facto de nos apaixonarmos, deveria seguir a mesma lógica. Haveria uma razão racional para se gostar ou não. Gostar só por gostar, perde a sua piada. Não tem sal. Sabe a pouco. Muito pouco.
É que, convenhamos, gaja que é gaja pode nem saber porque é que escolheu a mala C em vez da B, mas há-de saber, sempre, porque é que o "seu gajo" mexe com ela.
A diferença que vai do saber ao explicar, essa, fica em segredo dos deuses!

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Aulas de anatomia

Nestes dias, a propósito do muito que há a reter das aulas de anatomia acerca do coração, falava-se de hipertensão.
Alguém, colocando o dedo no ar, exprimiu-se assim:

-Então professor, e quem tem hipotensão também deve reduzir a quantidade de sal ingerida?

-Não. Só tem é que ser feliz!

E com isto fez-se silêncio no auditório. Quedou-se aquela quantidade de alunos absurda. Ficámos a olhar uns para os outros, e o professou progediu com um sorriso no canto da boca.
Ele sim, tem muito a ensinar como médico, mas acima de tudo como pessoa. Admiro-o por isso.

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Coisas giras e boas!


Hoje, alguém se lembrou de me oferecer uma coisinha destas. Dos meus preferidos. Há coisas que valem tanto!
O valor monetário não interessa, quando nos chegam com mimos destes que superam tudo. Mais do que possam aparentar. Gostei!
Obrigada!;)

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Pois então

Na inauguração do novo ano neste blog, o assunto só poderia ser um: gajos!
Há dias em que se acorda com uma série de pensamentos que vêm de rajada. Parece que estavam mesmo ali à mão. Só à espera que acordássemos.
Hoje, foi um dia assim. Veio-me à cabeça uma frase, dita há uns tempos com o maior sorriso que a humanidade conhece.
Convence-te, meeeeeeeesmo, que os gajos são como os parques de estancionamento: "os bons estão ocupados e os que há livres é só para deficientes." Entenda-se deficientes não em termos físicos.
Ora, nunca fui muito boa em coisa de números, mas aplicando isto à minha faculdade, dir-se-ia que 90% daquela gente são gajas. Dos 10% restantes ditos homemzinhos, 5% opta por outras vias e os então, efectivos, 5% de gajos viris e coiso e tal, arranhariam a perfeição num filme de terror conceituado.
Vem uma gaja para a faculdade, e depois é isto. Ora gaita!
P.s: Como nem só de pão vive o homem, feliz ano novo, novinho em folha. Não o estraguem já!;)