sábado, julho 19, 2008

Coisas belas

"Ela diz.
Apaixonei-me por ti.
E ele ouve-a,
Mas não diz nada.
Ele sabe
Que nada puderam fazer
A não ser acharem-se
Um dia
Apaixonados.
Ela por ele.
Ele por ela.
Sabem que foi
Assim que aconteceu.
Ele sabe.
Ela também.
E desconfiam,
Um e outro,
Desconfiam
Que não podia ser
De outra maneira."


Daqui

sexta-feira, julho 18, 2008

Coisas boas



Eu juro. A sério que juro. Não pedia mais nada. Era só esta coisinha mai fofa, agora. Já! Mas o homem dos gelados ainda não veio cá prestar auxílio.

Assim sendo, numa noite quente e apetecível como esta, vou dar um giro. Pode ser que me echa o olho, estas coisas. Ou outras melhores. Disso não sei.

Há festas e festas. Hoje é daquelas que apetece. É o cheiro. São as pessoas. É a cerveja. O vento quente. As conversas jogadas fora. Dir-se-ia que são coisas de gaja. Talvez. De vez enquando, o ego também as reclama.

quarta-feira, julho 16, 2008

=)


Tadinha, morreu estes dias, tísica. Não deve ter achado muita piada ao ambiente cá de casa. E o Serge, sempre atento, fez-lhe um funeral à altura.
Portanto...há a concluir que, efectivamente, podes começar a procurar a substituta. =)
Amen!!!

segunda-feira, julho 14, 2008

Pancas

A de hoje, traduziu-se na necessidade imensa de comer fiambre de perú como se o amanhã não viesse.
Há dias assim, pronto.

sexta-feira, julho 04, 2008

Pitas endiabradas

Ainda sou do tempo em que eram os galãs que vinham meter três dedos de conversa, nos convidavam para um cafezinho, um cinema. Pipoca aqui, pipoca a ali. Nos faziam a corte, portanto. Talvez por isso, não consiga conceber a ideia destas miúdas que fazem todo esse papel.
Eu não gosto das coisas nesses termos, não gosto de bater couro. Não me dá gozo nenhum. Ponto. Gaja que é gaja tem de ter brio pessoal. E essas coisas, meus amigos, guardo inteiramente para vós. Não é uma questão de orgulho nem de preciosismo. É apenas uma perspectiva. A minha.
Fazer a corte a um homem é aborrecido. Chatinho, eu diria. É muitíssimo melhor dar uma tampa, do que levar com ela e isso é ponto assente. Além do mais, uma mulher tem qualquer coisa que precisa de ser conquistada. De andar de volta. De conversas da treta mas que alimentam o ego.
Estas pitas surpreendem-me. Eu com a idade delas, há uns cinco anos, coisa menos coisa, não me revejo nada assim.
Agora ora são as roupas muito in, ora a personalidade idem idem. Ah e tal, pai arranja aí dez euros que a Carolina faz anos, depois é a Rita, a Joana, o Duarte e afins. E estende-se a passadeira para as noitadas repetidas de loucura. Experimenta-se de tudo e faz-se de tudo. O fígado, esse, cedo se habitua a essas andanças e às figurinhas.
Ele é as unhas amarelo pirili. Ele é quero porque quero esta mala que é da quicksilver modelo XPTO igual à da Mariana. Caso contrário, a menina amua e fica sem comer dois dias, enquanto esconde a pílula na gaveta da mesa de cabeçeira. What the fuck?!
Ah és tão lindo, dás-me o teu número??? Vamos dar uma volta ali atrás?! Perguntas não retóricas, sublinhe-se. Dois ou três palavrinhas e a coisa dá-se. É um mexe aqui mexe ali. No fim soma-se o serviço completo sem perguntas de maior ou grandes atritos. No outro dia: olá, tudo bem? Amigos como sempre, ou como nunca, "amiguinhos", isso... Bom isso, só quando apetece. Quando a libido reclama saciedade, quiçá. Caso alguém se faça de esquisito(a) num desses momentos de saciedade, também é simples. Faz-se um intervalo, para entrar em cena mais duas ou três ou mais dois ou três, depende do lado da questão. E depois retoma-se os andamentos fortes.
Assim, também os animais são pessoas. Não há conquista. Não há picanços. Nada. Zero. É o toma lá dá cá e siga a marcha.
Oh minhas lindas, venham duas semanas para ao pé de mim que eu ensino-vos a diferença entre ter graça e cair em graça. É que as meias lecas também podem ser gente. E é bem mais giro. A sério, com jeitinho, nem custa assim tanto.