quarta-feira, junho 23, 2010

Pensamento do dia

Depois de uma ida à Capital, basicamente para bater pé, ganhar umas varizes extra e cultivar esta coisinha de se ser mulher, apraz-me dizer o seguinte.

A obrigatoriedade de comprar um vestido é pior do que escolher um homem: anda-se muito e acerta-se pouco.

Tenho dito.

segunda-feira, junho 21, 2010

Sobre o Saramago

Não será, de todo, o tipo de autores que perfazem o meu estilo preferido, enquanto seres em si. Mas há um facto inegável: deixou obra. Mais ou menos polémica, mais ou menos produtiva.
O primeiro livro que lhe conheci, foi o "Memorial do Covento" a propósito das obras que nos incutem no secundário. Mas há imposições férteis e esta foi uma delas. Seguiu-se o "Ensaio sobre a Cegueira" e uma série deles, que li num contexto não obrigatório.
Não lhe conheci muitas entrevistas, falas ou dizeres. Porém, gosto do que escreve. Não tanto de como escreve, mas do que retrata. Do jeito ímpar para a escrita. Do sarcasmo, por vezes, certeiro. Falta-lhe a ortodoxia da pontuação e sobeja-lhe a mestria de uma vida cheia. Acho que quem escreve com calos, o faz, senão melhor, de certo de forma bem distinta.
É que, isto de escrever, fica para quem sabe. A leitura, essa, para quem quer.
Vai o homem, fica o rasto de si. Por essas e outras tantas razões, está de parabéns.

quinta-feira, junho 10, 2010

O dez de Junho



Este senhor, decerto, já terá dado umas belas voltas no túmulo com azia ao novo acordo ortográfico. Ainda assim, hoje é o nosso dia colectivo. O português de Portugal.
Somos assim: pequeninos e à beira mar plantados, mas imensamente portugueses. Creio que assim será sempre.

quarta-feira, junho 09, 2010

Conversas

Sem saber como, ela disse-lhe o que lhe ia na alma, a uma velocidade que não consegui sequer conter, um segundo que fosse. Deu por si a acabar uma frase que julgara morrer-lhe no subconsciente.
- Foste a minha maior aposta e o meu erro. Aposta por te ter deixado entrar na minha vida e erro por me ter apaixonado. Mas até para apostar é preciso regras e a nº 1 é tirar-te do lugar que ocupas. Life goes on, darling *

sexta-feira, junho 04, 2010

O Rock in Rio



Este ano, pude estar, finalmente, presente na dita cidade do Rock. Primeira vez no Rock in Rio e, outra vez, Muse. Depois de em Novembro terem estado um primor no pavilhão Atlântico, não ficaram nada atrás, desta feita. E eu fui. Furei, furei, furei... À frente, como uma formiguinha que pede autorização para se mexer, lá estava eu.
Quando se entra no recinto e se repara que, provavelmente, haverá mais gente por metro quadrado do que ervinhas, uma pessoa faz aquele compasso característico e pergunta-se: O que é isto?
E isto, depois de mais meia dúzia de olhares, será provavelmete o que vale muito a pena. Pela música, pelas caras, pelo exemplo do negócio montado, pela diversão. Mesmo que se faça uma viagem enorme até à Pousada e se passe por Belém, sem direito a pastéis.
Assim sendo, espero repetir a dose.