De facto, há plágios necessários e coisas que se dizem em momentos em que determinadas substâncias fazem festinhas ao cérebro, ou quase. A bem dizer, há coisas engraçadas.
"Sobre a bisexualidade
Xu (nome de código) – “Repara... ser bi é que é! Se só comesses massa, até te esquecias do sabor do arroz. Não há nada como conjugar. Portanto, se experimentares vários sabores, podes saber qual é que gostas mais, ou menos... E, ainda mais, quando tiveres farto de um sabor, trocas por outro. Não ser bi, é como uma gaja tomar a pílula e depois vomitar... não faz efeito, nem é proveitoso como deveria ser”.
Querida Xu,
Ser bi, sendo do sexo feminino, é bom. É agradável, como diria o Miguel. Entre a massa e o arroz, a pílula e o vómito, há o poder de escolher, de alternar, de saciar a fome do dia. É bonito. É a liberdade no seu esplendor. Parece-me bem, desde que sobre para o nosso lado. Contudo, não sei até que ponto a facilidade com que se troca de sabor é benéfica para o equilíbrio individual. Enfim, um assunto a merecer um estudo científico aprofundado. Para um dia destes. Falta-me, como é óbvio, discutir o assunto com uma praticante da modalidade disposta a partilhar as suas convicções e motivações.
Sobre a memória
Xua (nome de código, da mesma menina, mas para ninguém topar que é a mesma) – “A memoria é como o queijo, os buracos são necessários. Se a memória fosse toda entrelaçada, sem espacinho... não tinha piada ver um gajo bom (falando por mim) e pensar: Oh, este já eu vi, e tinha aqueles calções, etc., etc. Prefiro morrer na ignorância, do que ver e não querer voltar a ver”.
Querida Xua,
Não tenho objecções a repetir a visualização de algo que nasceu ao mundo para ser observado. A postura não será “oh, esta eu já vi”, mas, sim, “ui, lá está esta boazuda outra vez”. Por outro lado, há situações em que, realmente, é preferível a ignorância à confrontação com algo que nos choca. Basta ver o caso daquela Teresa que apresenta e orienta programas televisivos de pirosice omnipresente, com dentes em forma de ancinho para catar folhas e cabelo pintado de burra. Prefiro não saber que ela existe, do que vê-la novamente.
Sobre as minhas colegas
Xue (nome de código, fazendo de conta que é uma outra) – “Então, mas, e as colegas? Fenotipicamente reprovadas? Fenotipicamente, de fenótipo = aparência. Ah pois, há um ditado que diz assim: os homens são como os parques de estacionamento, os bons estão ocupados e os que há livres são para deficientes. O mesmo se aplica às mulheres. Deixa lá, sempre podem ser boas colegas, porque colegas boas já são”.
Querida Xue,
Obrigado por este raro momento de incremento cultural. Quando li a palavra fenotipicamente pela primeira vez, veio-me logo à cabeça uma colega com substanciais problemas hormonais, com sangue de cobra e pêlos de morcego. Afinal, não. E, sim, estão aprovadas, na falta de melhor. Quanto ao ditado, é um ditado muito bonito. Ou seja, as mulheres boas estão ocupadas e as livres são para os deficientes. Será mesmo assim? E as que estão ocupadas mas andam em liberdade? Hum?
Sobre as maminhas
Xui (como se depreende, é um nome de código diferente) – “Ups, as minhas devem ser diferentes, não crescem nem deixam de crescer por serem ou não apalpadas”.
Querida Xui,
Não sei que te diga. Pode ser que a teoria se aplique apenas às menores de dezoito anos. Não sei. Merecia um estudo científico, não merecia? Por outro lado, pode ter que ver com a forma e a energia com que são apalpadas. Ou a técnica. Será preciso untar com óleo de coco? Influencia se está lua cheia ou quarto minguante? É um mistério.
Sobre a esperança
Xuo (será nome de código, ou verdadeiro?) – “A esperança é sempre a última a morrer e a primeira a matar”.
Querida Xuo,
Permite-me que corrija. A esperança é a penúltima a morrer. A barata é que é a última. E é a segunda a matar. A primeira a matar é, na realidade, a loiraça que tira o biquini na praia, provocando um colapso cardíaco no senhor de setenta e três anos que estava à espreita atrás da duna."
Xu (nome de código) – “Repara... ser bi é que é! Se só comesses massa, até te esquecias do sabor do arroz. Não há nada como conjugar. Portanto, se experimentares vários sabores, podes saber qual é que gostas mais, ou menos... E, ainda mais, quando tiveres farto de um sabor, trocas por outro. Não ser bi, é como uma gaja tomar a pílula e depois vomitar... não faz efeito, nem é proveitoso como deveria ser”.
Querida Xu,
Ser bi, sendo do sexo feminino, é bom. É agradável, como diria o Miguel. Entre a massa e o arroz, a pílula e o vómito, há o poder de escolher, de alternar, de saciar a fome do dia. É bonito. É a liberdade no seu esplendor. Parece-me bem, desde que sobre para o nosso lado. Contudo, não sei até que ponto a facilidade com que se troca de sabor é benéfica para o equilíbrio individual. Enfim, um assunto a merecer um estudo científico aprofundado. Para um dia destes. Falta-me, como é óbvio, discutir o assunto com uma praticante da modalidade disposta a partilhar as suas convicções e motivações.
Sobre a memória
Xua (nome de código, da mesma menina, mas para ninguém topar que é a mesma) – “A memoria é como o queijo, os buracos são necessários. Se a memória fosse toda entrelaçada, sem espacinho... não tinha piada ver um gajo bom (falando por mim) e pensar: Oh, este já eu vi, e tinha aqueles calções, etc., etc. Prefiro morrer na ignorância, do que ver e não querer voltar a ver”.
Querida Xua,
Não tenho objecções a repetir a visualização de algo que nasceu ao mundo para ser observado. A postura não será “oh, esta eu já vi”, mas, sim, “ui, lá está esta boazuda outra vez”. Por outro lado, há situações em que, realmente, é preferível a ignorância à confrontação com algo que nos choca. Basta ver o caso daquela Teresa que apresenta e orienta programas televisivos de pirosice omnipresente, com dentes em forma de ancinho para catar folhas e cabelo pintado de burra. Prefiro não saber que ela existe, do que vê-la novamente.
Sobre as minhas colegas
Xue (nome de código, fazendo de conta que é uma outra) – “Então, mas, e as colegas? Fenotipicamente reprovadas? Fenotipicamente, de fenótipo = aparência. Ah pois, há um ditado que diz assim: os homens são como os parques de estacionamento, os bons estão ocupados e os que há livres são para deficientes. O mesmo se aplica às mulheres. Deixa lá, sempre podem ser boas colegas, porque colegas boas já são”.
Querida Xue,
Obrigado por este raro momento de incremento cultural. Quando li a palavra fenotipicamente pela primeira vez, veio-me logo à cabeça uma colega com substanciais problemas hormonais, com sangue de cobra e pêlos de morcego. Afinal, não. E, sim, estão aprovadas, na falta de melhor. Quanto ao ditado, é um ditado muito bonito. Ou seja, as mulheres boas estão ocupadas e as livres são para os deficientes. Será mesmo assim? E as que estão ocupadas mas andam em liberdade? Hum?
Sobre as maminhas
Xui (como se depreende, é um nome de código diferente) – “Ups, as minhas devem ser diferentes, não crescem nem deixam de crescer por serem ou não apalpadas”.
Querida Xui,
Não sei que te diga. Pode ser que a teoria se aplique apenas às menores de dezoito anos. Não sei. Merecia um estudo científico, não merecia? Por outro lado, pode ter que ver com a forma e a energia com que são apalpadas. Ou a técnica. Será preciso untar com óleo de coco? Influencia se está lua cheia ou quarto minguante? É um mistério.
Sobre a esperança
Xuo (será nome de código, ou verdadeiro?) – “A esperança é sempre a última a morrer e a primeira a matar”.
Querida Xuo,
Permite-me que corrija. A esperança é a penúltima a morrer. A barata é que é a última. E é a segunda a matar. A primeira a matar é, na realidade, a loiraça que tira o biquini na praia, provocando um colapso cardíaco no senhor de setenta e três anos que estava à espreita atrás da duna."
P.s: Hein, hoje até fui assunto em blog alheio. É giro pah! Giríssimo até! Rir é o melhor remédio, eu confirmo, de facto.:D