segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Ilustres

Acho incrível, para não dizer inacreditável, que seja preciso virem os espanhóis atribuir prémios de relevo, como o GOYA, a figuras nacionais.
Nós portugueses somos assim, temos dificuldade em dar importância ao que temos de bom. E quando assim é, andamos sempre coxos por mais sarada que a ferida esteja.
Não gosto de fado, ponto. Apenas por uma questão de opção de gosto musical. Contudo, isso não invalida que admire as pessoas que têm vozeirão para o cantar.
Gostei e muito, de ver o fadista Carlos do Carmo a ser escolhido para vencedor de melhor canção original, entre outras inúmeras figuras de peso estrangeiras.
Talvez Pessoa, se voltasse a nascer, pudesse formular um novo Quinto Império, que nos faz uma falta do tamanho de três continentes juntos.
Somos pequeninos. Mas dizem que não nos medimos aos palmos.

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