sábado, março 29, 2008

Mariquices da treta, banalidades de palavras vãs. Que coisa chata, que nada! Das coisas leves, dessas, só o azedume pesa.
Gostar não pode ser um telegrama feito para poupar palavras. Não pode ser uma manifestação pública para se mostrar o que não há a mostrar. Para se exigir. Para proclamar. Porque, afinal de contas, o que fica de tudo são os momentos que não foram partilhados com o mundo das gentes. Às vezes, as ervas são melhores. Só porque não têm boca, nem falam.
Fica o silêncio, fica a saudade. E, essa, procria silenciosamente. Deixa três palmos de raízes, que não desaparecem num sopro. Nem sequer a cada Primavera, se é que a ouvem chegar.

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